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Detroit Rock City foi a música de abertura da apresentação do quarteto. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
Detroit Rock City foi a música de abertura da apresentação do quarteto.| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

Sob garoa e com a Pedreira Paulo Leminski lotada, o Kiss abriu por volta das 21h05 a sua histórica apresentação em Curitiba. A banda começou com o clássico Detroit Rock City, cantado em coro pelo público. Um problema com o gerador de energia, durante a passagem de som do Kiss, atrasou o cronograma desde a abertura dos portões até o início do show dos curitibanos do Motorocker, que começou com meia hora de atraso e um setlist reduzido pela organização do evento.

2 horas de fila

Um problema com o gerador de energia durante a passagem de som do Kiss atrasou o cronograma desde a abertura dos portões – que deveria ter ocorrido às 16 horas – até o início do show dos curitibanos do Motorocker, que tiveram de reduzir sua apresentação para que a do quarteto americano começasse no horário marcado.

Debaixo de chuva, o público esperou quase duas horas a mais na fila para entrar na Pedreira. A entrada foi tumultuada e milhares de fãs ainda aguardavam no local por volta das 19 horas a previsão é de que os portões abrissem ainda às 16 horas. A fila se estendeu pela Rua João Gava, seguiu pela Antônio Krainski e, em alguns momentos, chegou até a Mateus Leme.

Os seguranças tiveram dificuldade para controlar o acesso dos fãs e precisaram de auxílio da Polícia Militar. O tumulto e princípios de brigas na fila fez com que a entrada fosse suspensa por quase meia-hora. Depois, os fãs foram liberados aos poucos, medida que deixou o público ainda mais impaciente.

A turnê do Kiss acaba por marcar também o retorno da Pedreira como espaço para as grandes apresentações internacionais.

Clima

Entre o público, o clima foi de expectativa ao longo do dia . Muitos dos fãs chegaram na Pedreira ainda pela manhã e aproveitaram o tempo de espera até a apresentação para reproduzir as maquiagens clássicas do Kiss.

Foi o caso do estudante Renato de Almeida, 21, que foi ao show com duas irmãs, também com os rostos pintados. Ele assiste a um show da banda pela segunda vez. “É um espetáculo sem igual. É o maior show da história da música”, diz.

Crianças

Quando os ingressos para o show do Kiss em Curitiba começaram a ser vendidos, era permitida a entrada de crianças, desde que acompanhadas pelos pais, a partir dos dois anos de idade. Entretanto, uma decisão judicial que saiu na última sexta-feira (17), determinou que somente crianças de 12 anos ou mais poderiam ver o show.

A nova norma causou tumulto para várias famílias. Marlene Borges chegou à Pedreira às 8 horas para buscar respostas – segundo ela, não havia informações claras da organização do show. “Perdemos cinco ingressos, fora a frustração das crianças” – seu filho Enzo, de seis anos, chorou ao saber que não veria o Kiss. “Comprei até blusa nova”, falou o menino, apontando para a camiseta da banda. O dinheiro das entradas foi devolvido pela produção.

Pela mesma situação passou o impressor Márcio Neves de Oliveira e a filha Bianca, de sete anos. Colecionador de itens do Kiss, ele sempre ouviu as músicas junto com a filha, e ainda tinha esperança em conseguir entrar. “Vou esperar passar o movimento maior e tentar conversar.”

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