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| Foto: James Tavares/Secom / Divulgação

O maior vendaval da última década, que atingiu Florianópolis, capital de Santa Catarina, no último domingo (4), deixou 800 pessoas desalojadas. O boletim da Defesa Civil do estado divulgado nesta segunda-feira (5) destaca ainda que 350 casas, 12 unidades de saúde e 33 instituições de ensino foram atingidas diretamente pelos ventos de até 118 km/h, com rachaduras, destelhamentos e cortes de luz ou água. Não há previsão para normalização dos serviços públicos.

De acordo com a Defesa Civil, dois deslizamentos de terra, depois da passagem do ciclone, atingiram outras dez residências e provocaram 35 novos desalojamentos. Não houve vítimas fatais e apenas uma pessoa deu entrada em um hospital após uma queda. O número de ocorrências envolvendo o corte de árvores pela cidade chegou a 182.

De acordo com a prefeitura, 240 mil cidadãos foram afetados direta ou indiretamente - esse número inclui os afetados também pela falta de energia elétrica. Na manhã desta terça-feira (6), de acordo com o G1 Florianópolis, 14 mil unidades consumidoras continuavam sem energia, sobretudo no sul da ilha. O restabelecimento deve ser finalizado nesta quarta-feira (7).

Com os danos causados pelo ciclone de área oceânica, a prefeitura decretou situação de emergência. Com esse decreto, o município tem a dispensa de licitação para contratar serviços e pode encaminhar documentos para obter recursos em outras instâncias de governo para reconstruir a cidade a tempo da temporada de verão. Essa medida deve vigorar por pelo menos dez dias.

Grande Florianópolis

O vendaval de domingo (6) também atingiu as cidades de Palhoça, São José, São Ludgero, Imbituba e Laguna. Em Palhoça, 40 residências e 160 pessoas foram afetadas pela anormalidade. Em São José, um deslizamento ocasionou a queda de um muro sobre uma residência. Em São Ludgero, houve erosão das águas do rio e seis casas precisaram ser isoladas sob risco de desabarem.

Em Imbituba, quatro casas foram parcialmente destelhadas, uma perdeu todo o telhado e um posto de combustível teve a cobertura metálica destruída. E em Laguna, no sul de Santa Catarina, houve apenas destelhamentos.

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