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As tarifas de pedágio cobradas na região de Maringá ficarão entre R$ 0,40 e R$ 0,50 mais caras para carros a partir do próximo domingo (1º). O aumento no valor cobrado pela concessionária Viapar - que administra quase 500 quilômetros de rodovias das regiões Noroeste, Norte e Oeste do estado – foi divulgado nesta sexta-feira (29).

Em média, as tarifas do sistema paranaense de pedágio serão reajustadas em 5,72%. A mudança solicitada por seis concessionárias foi autorizada pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Infraestrutura do Paraná (Agepar).

Na área de atendimento da Viapar, o reajuste chega a ser maior do que a média estadual em algumas praças. Em Arapongas e Mandaguari, a tarifa para carros de passeio sobe de R$ 6,10 para R$ 6,50, aumento de 6,55%.

Em Presidente Castelo Branco, o valor cobrado passa de R$ 8,20 para R$ 8,70, aumento de 6%. Já nas praças de Floresta, Campo Mourão e Corbélia, a tarifa subiu 5,43%, de R$ 9,20 para R$ 9,70.

Em relação a motocicletas, a tarifa subirá 30 centavos em quatro praças: Floresta, Campo Mourão e Corbélia (de R$ 4,60 para R$ 4,90); e Presidente Castelo Branco (de R$ 4,10 para R$ 4,40). Em Arapongas e Mandaguari os motociclistas terão de desembolsar de R$ 3,30, R$ 0,20 a mais do que é pago atualmente.

Em nota encaminhada para a imprensa, o diretor-regional da Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias (ABCR/PR), João Chiminazzo Neto, informou que o reajuste apenas repõe as perdas provocadas pela inflação dos últimos 12 meses.

Segundo ele, a atualização anual das tarifas permite às concessionárias dar continuidade às suas obrigações, dentre as quais duplicações e contornos na extensão de aproximadamente 600 quilômetros, além da conservação, modernização e realização de obras complementares nos próximos oito anos.

De acordo com Chiminazzo, o reajuste deste ano não interfere nas negociações que governo e concessionárias desenvolvem e que visam à antecipação de obras e à redução das tarifas.

A fórmula de aumento é baseada numa combinação de diversos índices de variação de preços de obras e serviços voltados a rodovias, como terraplanagem, pavimentação, obras de arte especiais e consultoria. Também são levados em conta o Índice Nacional do Custo da Construção (INCC) e o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M).

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