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O secretário-geral da Rio+20, Sha Zukang, afirmou na tarde desta sexta-feira (22) que os compromissos voluntários firmados na Rio+20 para promover o desenvolvimento sustentável totalizam US$ 513 bilhões (cerca de R$ 1,6 trilhão).

Segundo a ONU, foram registrados 705 acordos entre setor privado, governos e sociedade civil.

"Esses acordos são parte importante do legado da conferência. Eles complementam o resultado oficial da Rio+20", afirmou Sha. "As pessoas colocam grandes expectativas sobre os governos, mas eles não podem fazer o trabalho sozinho. Precisamos do envolvimento ativo e do apoio da sociedade civil e do setor privado."

A maior parte dos recursos virá de oito bancos de fomento ao desenvolvimento, que se comprometeram a destinar US$ 175 bilhões em dez anos para financiar projetos sustentáveis de transporte na Ásia, na América Latina e na África.

Os recursos poderão ser investidos no desenvolvimento de tecnologias mais limpas, no transporte coletivo e em ciclovias, entre outros.

Outros acordos firmados preveem a inclusão do ensino sobre sustentabilidade no currículo de instituições de educação superior de mais de 50 países e a eliminação do uso de combustíveis fósseis em Aruba.

O coordenador-executivo da Rio+20, Brice Lalonde, disse que "é importante mostrar que muitas coisas aconteceram durante a Rio+20".

"Não apenas temos uma declaração intergovernamental oficial, que é muito mais do que muitos esperavam, mas temos uma enorme particpação da sociedade civil e de governos locais", afirmou.

Ele também comparou o documento final da io+20 com o da Rio-92. "Embora não pareça tão espetacular como o de 92, o resultado hoje talvez seja mais sério, porque nem tudo que foi acordado em 92 foi implementado", disse.

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