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O presidente de Cuba, Raúl Castro, criticou os países desenvolvidos pelo que chamou de "paralisia das negociações" da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Em pronunciamento com forte tom político durante a conferência nesta quinta-feira, o chefe de Estado disse que as nações mais ricas não poderão viver mais à custa dos países em desenvolvimento ou menos desenvolvidos.

"A paralisia das negociações e a falta de um acordo que permita deter as mudanças climáticas globais são um nítido reflexo da falta de vontade política e da incapacidade dos países desenvolvidos de atuar conforme as obrigações que se derivam de suas responsabilidades históricas e de sua posição atual", declarou Castro.

Ele mostrou preocupação com a elevação do nível do mar, um dos reflexos do aquecimento global, especialmente para os países caribenhos, como Cuba. O mandatário afirmou que esse fenômeno teria fortes implicações geográficas, demográficas e econômicas para as ilhas do Caribe, que, segundo ele, enfrentam ainda "as iniquidades de um sistema econômico internacional que exclui os menores e mais vulneráveis".

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