• Carregando...
Oito pessoas foram mortas na chacina na sede da Pavilhão Nove, torcida organizada do Corinthians | Oslaim Brito/EFE
Oito pessoas foram mortas na chacina na sede da Pavilhão Nove, torcida organizada do Corinthians| Foto: Oslaim Brito/EFE

Um dos oito mortos na chacina registrada na noite deste sábado (18) na sede da Pavilhão Nove, torcida organizada do Corinthians, era Fábio Neves Domingos, 34, conhecido como “Du Memo”.

Ele foi um dos corintianos detidos pela morte do jovem torcedor boliviano Kevin Douglas Beltrán Espada, 14, durante o jogo entre San José x Corinthians, em Oruro, na Bolívia, pela fase grupos da Taça Libertadores da América, em 2013.

As demais vítimas são: Ricardo Júnior Leonel do Prado, 34, André Luiz Santos de Oliveira, 29, Matheus Fonseca de Oliveira, 19, Jhonatan Fernando Garzillo Massa, 21, Marcos Antônio Corassa Júnior, 19, Mydras Schmidt Rizzo, 38, e Jonathan Rodrigues do Nascimento, conhecido com “Edilsinho”, 21.

Os oito mortos estavam na sede da Pavilhão Nove, que fica embaixo da ponte dos Remédios, próximo à marginal Tietê, quando dois homens armados invadiram o local.

Os assassinos mandaram as pessoas deitarem chão e atiraram na cabeça de sete delas, que morreram no local, segundo informações da Polícia Militar.

A oitava vítima também foi baleada dentro da quadra da torcida, mas conseguiu fugir para a rua. Ela caiu em um posto de combustível e foi levada ao Hospital das Clínicas, onde morreu logo em seguida. Segundo a Polícia Civil, foram encontradas cápsulas de pistola 9 mm próximo aos corpos das vítimas.

A torcida foi fundada em setembro de 1990, numa homenagem de amigos corintianos ao time de futebol da casa de detenção do Carandiru. A entidade tem como símbolo a figura de um dos irmãos Metralha, personagens da Disney, e atua também como bloco carnavalesco.

As mortes estão sob investigação do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa).

O Corinthians enfrenta o Palmeiras neste domingo (19), às 16h, pela semifinal do Campeonato Paulista.

O delegado do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), Arlindo José Negrão Vaz, descartou na manhã deste domingo (19) a hipótese de briga de torcida na morte das vítimas na sede da torcida corintiana.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]