• Carregando...

Após paralisarem os trabalhos e impedirem ônibus de circularem na região de Santa Felicidade na manhã deste sábado (21/12), motoristas e cobradores de Curitiba ameaçam entrar em greve geral na próxima segunda-feira (23/12).

A greve parcial dos ônibus que afetou a vida principalmente dos passageiros que queriam sair ou chegar aos bairros da região de Santa Felicidade e São Braz terminou no início da tarde deste sábado (21). Os coletivos voltaram a funcionar pouco depois do meio-dia e a situação já era considerada normal pela Urbs por volta das 14 horas.

A Urbs informou, via assessoria, que não tem como repassar dados numéricos do impacto da greve deste sábado. Conforme o órgão, é possível dizer apenas que a situação foi normalizada, com base em dados do Centro de Controle Operacional (CCO) do transporte coletivo da capital.

Durante toda a manhã, motoristas e cobradores da Auto Viação Mercês e da Auto Viação São Braz promoveram uma greve pela falta de pagamento aos funcionários da segunda parcela do 13º salário. Linhas paralisadas foram cobertas por outras empresas, embora não completamente normalizadas.

No Terminal Santa Felicidade, as catracas chegaram a ser totalmente liberadas e as passagens não foram cobradas até a normalização do sistema. Os funcionários das empresas em greve operam linhas do Interbairros II, Inter II, ligeirinho Bairro Alto, alimentadores da região de Santa Felicidade, além de trechos em Campo Magro e alguns ônibus da Linha Turismo.

Greve segunda

O presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), Anderson Teixeira, disse que a decisão ocorreu para que seja feita uma mobilização maior a partir de segunda. "Temos um indicativo de greve aprovado desde terça, já informamos às empresas e órgãos públicos. Vamos fazer assembleias em frente às empresas na segunda, às 4 horas da manhã, antes de os ônibus começarem a circular."

Pela manhã, o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), a empresa não pagou a aos funcionários a segunda parcela do décimo terceiro até o fim da noite de sexta-feira (20), e a paralisação deve ocorrer até que o valor devido seja depositado.

A Urbs, no entanto, afirmou que na última quarta-feira foi feito um acordo com o Sindimoc para que, em caso de greve, apenas os cobradores de ônibus participassem, garantindo transporte a população. Com o descumprimento do acordo as duas empresas e o Consórcio Pontual, do qual fazem parte, foram notificadas ainda na manhã de sábado para que as operações fossem normalizadas, informou a Urbs.

A Prefeitura de Curitiba afirma que já fez, ao longo do ano, todos os repasses para que as empresas pagassem o décimo terceiro salário, que está embutido na tarifa.

Ao todo, 68 funcionários aderiram ao movimento, dos quais 32 são motoristas e 36 cobradores. A greve foi iniciada por trabalhadores da Autoviação Mercês, mas funcionários da Autoviação São Braz optaram por participar em solidariedade aos colegas, já que compartilham a mesma garagem.

A São Braz atende linhas que cobrem a região metropolitana, por conta disso, a Urbs pediu à Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec) para que regularizasse as operações. Seis motoristas da São Braz aderiram à paralisação.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]