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Motoristas e cobradores do transporte coletivo de Foz do Iguaçu, no Oeste, paralisaram as atividades nesta terça-feira

Motoristas e cobradores de Foz do Iguaçu, no Oeste do estado, entraram em greve nesta terça-feira (6) e paralisaram as atividades. Todos os ônibus do transporte coletivo da cidade pararam de circular a partir das 9 horas e estavam estacionados em uma das pistas da Avenida Juscelino Kubitschek, no Centro de Foz do Iguaçu.

Os ônibus voltaram a circular às 11h30 e farão apenas uma viagem cada um, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Foz do Iguaçu. A previsão é de que os ônibus irão parar de circular por volta das 13h15.

Outra viagem única será realizada às 17 horas. As duas viagens únicas estão sendo feitas para cumprir a exigência de manter 30% dos trabalhadores em atividade, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Foz do Iguaçu.

Os motoristas e cobradores entraram em greve porque temem que 350 cobradores sejam demitidos por causa da introdução do bilhete eletrônico na cidade. Outras reivindicações da categoria são redução da jornada de trabalho de sete horas por dia para seis horas e reajuste real nos salários de 3%, além da reposição da inflação.

O Instituto do Transporte e Trânsito de Foz do Iguaçu (Foztrans), autarquia da prefeitura de Foz do Iguaçu, divulgou nota sobre a paralisação e disse que poderá recorrer à Justiça para garantir o atendimento à população.O órgão disse também que acompanha as negociações entre as empresas e os trabalhadores no Ministério do Trabalho.

A Foztrans argumentou ainda que o reajuste oferecido pelas empresas aos trabalhadores é de 6% e que a inflação no período foi de 5,31%. "Atualmente os motoristas e cobradores iguaçuenses têm um dos melhores salários do Paraná. Fazendo um comparativo os trabalhadores iguaçuenses recebem em média 30% a mais que os cascavelenses", afirmou a Foztrans em nota.

O piso salarial para o motorista é de R$ 1.431 e os trabalhadores recebem cesta básica no valor de R$ 201,40. Já os cobradores recebem salário de R$ 858,90 e cesta básica de R$ 154,90.

O órgão disse ainda que não vai haver demissões de cobradores com a criação do sistema de bilhete eletrônico e que as outras reivindicações serão estudadas.

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