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Motoristas e cobradores receberam uma proposta de reajuste de 7,13% dos patrões, na tarde desta sexta-feira (27), durante uma audiência de negociação salarial da data-base da classe (que ocorre sempre em fevereiro), no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em Curitiba. A categoria, representada pelo Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), pede um aumento de 12,8%. Mesmo assim, uma assembleia dos trabalhadores será realizada na quarta-feira (4) para saber se eles aceitam ou não essa proposta, mais de 5% abaixo do reivindicado.

Durante a audiência, o Sindicato das Empresas do Transporte Coletivo de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp), foi informado que vai ser multado em R$ 1 milhão por dia de atraso de obrigações trabalhistas. Nos últimos meses, é frequente o atraso no pagamento de benefícios como abonos e vales, o que provoca insegurança dos trabalhadores e passageiros que dependem dos ônibus para se locomover na Grande Curitiba.

Uma nova audiência no TRT foi marcada para a próxima quinta-feira (5), a partir das 14 horas. Na ocasião, o Sindimoc já deve ter um parecer sobre a proposta de reajuste feita pelos patrões.

Equilíbrio financeiro e estações-tubo

Durante a audiência, uma das questões que ocuparam boa parte das falas foi a dificuldade de chegar a um equilíbrio financeiro na Rede Integrada de Transporte Coletivo (RIT). A desembargadora que conduziu a negociação, Ana Carolina Zaina, determinou que Urbs, Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec) e Setransp apresentassem um cronograma de reuniões para discutir o assunto. As três entidades vão se reunir diariamente de segunda (2) até quarta-feira (4) para debater o assunto.

A desembargadora também determinou à Urbs que na próxima audiência, na quinta-feira (5), seja apresentada uma solução para a adaptação de estações-tubo. Trabalhadores reclamam que não há conforto térmico e que o local não possui banheiros para os cobradores usarem durante seus turnos de trabalho. A solução para estes problemas foi um pedido do Ministério Público do Trabalho (MPT).

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