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Movimentos por moradia realizam nesta segunda-feira (5), Dia Mundial dos Sem-Teto, uma série de passeatas em São Paulo para protestar contra cortes em políticas públicas de habitação e pressionar pelo lançamento da terceira etapa do programa federal Minha Casa Minha Vida. Também estão previstas manifestações em outras 15 capitais brasileiras.

Em São Paulo, os sem-teto articularam cinco pontos de concentração às 8h30. Os grupos se reuniram na Radial Leste, reunindo movimentos da zona leste paulistana, na Avenida Liberdade, com movimentos da região sudoeste, no Pátio do Colégio, com movimentos da zona norte, na Praça Princesa Isabel, com movimentos da zona oeste, e na Praça do Patriarca. Os grupos vão em passeata até a Praça da Sé, onde protestam em frente da Caixa Econômica Federal.

Na Praça Princesa Isabel, na região central, centenas de sem-teto da zona oeste, boa parte deles formada por idosos, protestam com bandeiras e faixas por moradia. Um carro de som, de onde lideranças gritam palavras de ordem, também estava encostado no local.

Os sem-teto saíram em passeata da Praça Princesa Isabel por volta das 10h30. Eles ocuparam duas faixas da direita da Avenida Duque de Caxias, no sentido Bom Retiro. De cima do carro de som, lideranças fizeram críticas ao presidente da Câmara dos deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ao governador de São Paulo, De Geraldo Alckmin (PSDB), e ao presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf.

“O objetivo desse ato é ir até a frente da Caixa para protestar. Nós não queremos cortes no Minha Casa Minha Vida Entidades (modalidade do programa voltado para movimentos sociais)”, afirmou Donizete Fernandes de Oliveira, coordenador estadual da União dos Movimentos de Moradia (UMM). “Para empresários não falta dinheiro, mas para moradia não tem.”

Osasco, na região metropolitana, e Ribeirão Preto, no interior, também terão protestos. Os movimentos que participam são a Central dos Movimentos Populares (CMP), a Confederação Nacional das Associações de Moradores (CONAM), o Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM), o Movimento de Luta dos Bairros e Favelas (MLB), a União Nacional por Moradia Popular (UNMP) e o Fórum Nacional de Reforma Urbana (FNRU).

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