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| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

A próxima semana deverá ser marcada por uma série de protestos contra o aumento da tarifa de ônibus em Curitiba. Pelo Facebook, os movimentos R$ 3,70 Nem Tenta, União Paranaense dos Estudantes Secundaristas e Frente de Luta pelo Transporte, formados em sua maioria por estudantes, convocaram cinco dias seguidos de manifestações na capital paranaense, de 15 (segunda-feira) a 19 de fevereiro (sexta-feira). O início dos atos está previsto para as 18h, com saída da Boca Maldita. Do Calçadão da XV, os manifestantes devem caminhar pelo Centro, distribuindo panfletos de apoio à causa.

Nesta quinta-feira (11), estudantes também protestaram pela região central da capital. O cruzamento entre as ruas Doutor Pedrosa e 24 de Maio, próximo ao colégio Bom Jesus, chegou a ser bloqueado por alguns instantes. Outras interdições também foram feitas na Rua André de Barros e em outras vias do Centro. Com cartazes e palavras de ordem, os manifestantes criticaram o preço da tarifa na capital. O ato terminou com uma plenária nas escadarias da Câmara Municipal.

Desde o dia 22 de janeiro, quando o novo valor da passagem ainda era especulação, a cidade vem convivendo com manifestações relacionadas ao transporte público. Após a confirmação do aumento, houve um ato com registro de atropelamentos e outro em que catracas de várias estações-tubo do Centro de Curitiba foram liberadas, permitindo que passageiros circulassem de graça.

Transporte público em foco

Além do recente aumento da tarifa, o transporte público também está em foco na capital paranaense por conta das recentes ameaças e efetivas greves no setor, motivadas pelo atraso no pagamento dos salários dos trabalhadores. Só nos últimos dois meses, foram duas greves - uma em dezembro e outra em janeiro - e uma ameaça.

A paralisação de dezembro gerou um menor impacto entre os usuários do transporte coletivo, uma vez que afetou a circulação de apenas 15% da frota. Já a paralisação de janeiro durou três dias, sendo que no primeiro seis das onze empresas que atuam na capital paranaense interromperam de forma integral a circulação de suas frotas.

Uma greve chegou a ser cogitada para o sábado de carnaval (6), mas foi descartada após a confirmação dos depósitos dos salários

Colaborou: Mariana Balan.

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