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A mulher do executivo-chefe da fabricante de alimentos Yoki, encontrado morto no dia 27 de maio, foi presa na noite de segunda-feira. Para a polícia, Elise Matsunaga, de 38 anos, é a principal suspeita de ter esquartejado o marido, Marcos Matsunaga, neto do fundador da empresa Yoki. Os policiais trabalham com a hipótese de crime passional.

De madrugada desta terça-feira, Elise levada para fazer exames de corpo de delito no Instituto Médico Legal. A Justiça decretou na segunda-feira a prisão temporária da mulher do empresário por cinco dias.

Peritos também estiveram no apartamento do casal para cumprir mandado de busca e apreensão. Na cobertura do prédio, na zona oeste, os agentes procuraram indícios que levassem ao autor do crime. Só no começo da madrugada, eles desceram com caixas e objetos apreendidos no apartamento.

Marcos Matsunaga desapareceu no dia 20 de maio. A mulher dele, Elise Matsunaga, disse à polícia que naquele dia o marido saiu pela manhã e não voltou. Uma semana depois, sacos plásticos com partes do corpo do empresário foram encontrados em uma estrada em Cotia, na Grande São Paulo.

Enquanto a perícia era feita no apartamento, no começo da noite de segunda-feira, a Justiça resolveu decretar a prisão temporária de Elise Matsunaga, válida por cinco dias. A mulher é considerada suspeita de matar o marido. "Nós temos indícios muito fortes de autoria que levam a concluir que a esposa da vítima participou deste homicídio. Nós temos algumas imagens que dão conta que a vítima entrou no edifício e não saiu. Depois de alguns dias, a esposa sai com algumas malas grandes, malas essas com rodinhas. Nós estamos analisando essas imagens", afirma o delegado Jorge Carrasco diretor do Departamento de Homicídios da Polícia de São Paulo.

O pai e o irmão do empresário contrataram um advogado para acompanhar as investigações. Ele diz que Marcos Matsunaga não tinha inimigos. "Não há nenhum registro de ameaça, nenhum registro de pedido de resgate ou de algum contato que a família tenha recebido, especialmente o pai, o irmão, neste período em que antecede ou logo após o desaparecimento desse jovem empresário", revela o advogado Luiz Flávio D´Urso.

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