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É o exame que estuda as três principais linhagens de células do sangue, todas produzidas na medula óssea – hemácias, leucócitos e plaquetas. “O hemograma pode detectar muitas alterações. Ele mostra como a medula produz os elementos que compõem o sangue. Praticamente todas as especializações solicitam o hemograma porque seus resultados podem repercutir sobre muitos diagnósticos”, observa o médico patologista, Emilio Granato, diretor técnico do laboratório Frischmann Aisengart. A seguir, os principais diagnósticos possíveis a partir do hemograma:

Hemácias (glóbulos vermelhos)

Esse teste é utilizado para diagnosticar anemia, caracterizada justamente pela redução do número de células vermelhas. Para fazer o diagnóstico, o nefrologista e clínico geral Pedro Pinheiro, responsável pelo site MD. Saúde, explica que os médicos levam em conta, principalmente, os valores do hematócrito (porcentual de sangue ocupado pelas hemácias; o restante é água e outras substâncias diluídas) e da hemoglobina (molécula que fica dentro da hemácia responsável pelo transporte de oxigênio).

Leucócitos (glóbulos brancos)

Os glóbulos brancos são as células de defesa do organismo. Quando estão altos, geralmente indicam uma resposta do organismo a uma infecção – por exemplo, uma pessoa com pneumonia deve apresentar número de leucócitos acima dos valores de referência. Grandes elevações podem ser sinal de leucemia. Mas se o número de leucócitos está abaixo dos valores normais, significa que a imunidade está baixa e o paciente está mais suscetível a infecções.

Plaquetas

A coagulação do sangue se deve às plaquetas. Assim, índices alterados tornam o paciente mais propenso a sangramentos (plaquetas muito baixas) ou a formação de trombos (plaquetas muito elevadas). Testar as plaquetas é fundamental antes de cirurgias ou quaisquer procedimentos que provoquem sangramentos.

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