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Cientista analisa espécimes do Aedes aegypti, mosquito transmissor do zika | HELMUT FOHRINGER/AFP
Cientista analisa espécimes do Aedes aegypti, mosquito transmissor do zika| Foto: HELMUT FOHRINGER/AFP

Os testes clínicos em grande escala de vacinas contra o zika vírus não devem começar em menos de um ano e meio, indicou nesta sexta-feira (12) a Organização Mundial da Saúde (OMS), ressaltando que 15 empresas estão trabalhando nisso.

“Apesar deste cenário encorajador, não irão ocorrer testes (clínicos) em grande escala de vacinas em menos de 18 meses”, declarou à imprensa a vice-diretora da entidade, encarregada do departamento de Sistemas de Saúde e Inovação, Marie-Paule Kieny.

Duas vacinas parecem promissoras. Uma é desenvolvida pelo Instituto Nacional de Saúde americano e a outra pelo laboratório indiano Bharat Biotech.

Além disso, a OMS garantiu que em quatro a oito semanas saberá se o zika vírus causa microcefalia e síndrome de Guillain-Barré, como suspeitam fortemente os cientistas.

Responsável por uma grande epidemia na América Latina, o vírus é especialmente perigoso para mulheres grávidas, porque pode estar associado a casos de microcefalia em crianças cujas mães foram infectadas durante a gravidez, mas também por um aumento de casos da síndrome de Guillain-Barré (uma doença neurológica).

Na última quinta-feira (11), o ministro da Saúde, Marcelo Castro, anunciou uma parceria entre Instituto Evandro Chagas e a Universidade do Texas para o desenvolvimento de uma vacina contra o zika. Segundo Castro, os testes poderão começar em um ano e o governo brasileiro investirá US$ 1,9 milhão.

Confira infográfico que mostra como o vírus está se espalhando pelo mundo

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