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A décima edição da megaoperação conjunta "Nhapecani", realizada entre quinta-feira (31) e domingo (3), em todo o Paraná, executou cerca de 40 mil ações. Ao todo, a operação contou com a participação de 1.700 policiais militares, além de policiais civis, rodoviários estaduais e federais, ambiental e agentes de Autarquia e Guarda Municipal.

Durante a Nhapecani, 38 mil pessoas foram abordadas. Também foram apreendidos 46 Kg de maconha, 9.338 pedras de crack e 26 armas de fogo, além de 716 veículos apreendidos e 179 pessoas detidas.

Lançada em Curitiba, na quinta-feira (31), pelo Comandante do 1º CRPM, coronel Milton Isack Fadel Junior, a megaoperação realizou 270 pontos de bloqueio do estado com ações que visam diminuir o número da criminalidade. Entre as ações estão: cumprimento de mandados, abordagens, batidas, fiscalização de veículos e de estabelecimentos comerciais, tudo em busca de armas, drogas e foragidos da justiça. "As ações consistiram na concentração de efetivo da Polícia Militar e de outros agentes de segurança do estado, de forma a agir simultaneamente em todo o território do estado", explica o coronel Fadel.

Em Curitiba, 1.422 pessoas foram abordadas e, 19 delas foram detidas, três apreendidas e duas assistidas. Ao todo, 450 veículos foram abordados, sendo três deles recuperados e outros 38 apreendidos por problemas de documentação. Ainda na capital, os policiais apreenderam menos de 2 Kg de maconha, 100 gramas de cocaína e uma arma de fogo. Vazamento de informações

Nos Campos Gerais, durante os quatro dias de Operação, 1.242 agentes de segurança realizaram mais 18.500 ações. A região pertence ao 4º Comando Regional da Polícia Militar (CRPM) e compreende o 1º BPM de Ponta Grossa, o 16º BPM de Guarapuava, e as Companhias Independentes da Lapa (1ª Cia), de União da Vitória (2ª Cia), de Telêmaco Borba (3ª Cia) e de Irati (8 Cia).

O tenente-coronel comentou sobre o vazamento de algumas operações da polícia em redes sociais. Segundo ele, essa "divulgação" não autorizada tem pontos positivos e negativos. "Por um lado, quando uma pessoa sabe que está acontecendo uma ação, ela toma mais cuidado e, por consequência, não comente infrações e até evita acidentes. Por outro, uma pessoa que está foragida pode se adiantar e não passar justamente por aquele local onde há fiscalização", pondera. Queda no número de ocorrências

A cidade de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, apresentou uma redução de 50% no número de ocorrências policiais durante a megaoperação. Segundo os dados, a polícia, que recebe, em média, 500 chamados durante um final de semana comum, atendeu, neste último, cerca de 30 ligações/dia.

No total, 110 agentes de segurança entre guardas municipais, policiais civis, militares, ambientais e rodoviários estaduais, abordaram 4.107 pessoas e 2.223 veículos somente em Ponta Grossa. A Operação, que teve início na quinta-feira (30) e seguiu até domingo (03), aprendeu 15 carros e encaminhou a delegacia 19 pessoas.

De acordo com o Major Edmauro de Oliveira Assunção, foram instalados dois pontos de bloqueios em bairros e centro da cidade. Uma terceira equipe ficou em deslocamento, fazendo as chamadas batidas. Além das abordagens, a polícia aprendeu drogas, duas armas de fogo e efetuou cinco flagrantes. "Embora o número de abordagens tenha sido representativo, tivemos uma queda nas ocorrências e isso é positivo. Sem dúvida, é resultado desse trabalho que mostra as forças policiais unidas e proporciona mais segurança a sociedade.

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