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O operário Francisco Bento Barroso, de 47 anos, atingido no pescoço por um vergalhão numa obra na Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana, na zona sul do Rio, na quarta-feira (12), passa bem e está em observação no Hospital Miguel Couto, na Gávea, também na Zona Sul. De acordo com os médicos, ele ainda corre risco de infecção. Francisco caiu de uma laje sobre o vergalhão.

Ele passou por uma cirurgia para a retirada do objeto no hospital, onde também foi operado, em agosto, outro operário que teve a cabeça perfurada pelo mesmo tipo de material. Francisco chegou consciente ao Miguel Couto. Nesta terça-feira (13), os médicos já tinham descartado possibilidades de sequela. O hospital não divulgou imagens de raios X do vergalhão atravessado na garganta de Francisco Barroso.

Em agosto, um caso ainda mais grave chamou a atenção e garantiu até fama a um médico do Miguel Couto. O operário Eduardo Leite Costa, de 24 anos, foi operado na unidade após ter o crânio atravessado por um vergalhão. Ele trabalhava numa obra em Botafogo, quando o pedaço de ferro de dois metros de comprimento se desprendeu e despencou do quinto andar do prédio.

O vergalhão atravessou o capacete de Eduardo, perfurou o seu cérebro e saiu pela região entre os olhos, acima do nariz. O impacto foi de cerca de 300 quilos. No caso de ontem, não foi a mesma equipe médica que fez a cirurgia.

Surpreendentemente, Eduardo chegou consciente ao hospital, falando normalmente. Ele deu informações a seu respeito à equipe médica, como seu nome e idade. Só não sabia direito o que tinha acontecido com ele para o vergalhão ir parar em sua cabeça.

Eduardo foi submetido a uma cirurgia de cinco horas e não apresentou nenhum tipo de sequela, o que foi considerado mais um milagre. Ele permaneceu durante cerca de uma semana no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) da unidade e teve alta duas semanas após o acidente.

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