Operário tem pescoço perfurado por vergalhão em obra de Copacabana

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Um operário de uma obra que acontece na Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana, teve o pescoço perfurado por um vergalhão, na tarde desta quarta-feira (12). Segundo o Corpo de Bombeiros, Francisco Bento Barroso, de 47 anos, caiu de uma laje em cima do vergalhão. Ele foi operado e passa bem. A obra acontece na casa de número 621 da Ladeira dos Tabajaras.

Os bombeiros foram acionados por volta das 13h e prestaram o primeiro atendimento. Francisco foi levado para o Hospital Miguel Couto e passou por uma cirurgia para retirada do vergalhão. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde, ele está na Unidade Intermediária do hospital sob observação, por ainda haver risco de infecção. Possibilidades de sequela, no entanto, estão descartadas.

No mês passado, um operário da construção civil, de 24 anos, foi atingido na cabeça por um vergalhão que despencou do quinto andar do prédio em que ele trabalhava, uma obra em Botafogo, e sobreviveu. O pedaço de ferro, de dois metros de comprimento, atravessou o capacete de Eduardo Leite, perfurou o cérebro e saiu pela região entre os olhos, acima do nariz. O impacto foi de 300 quilos.

Os bombeiros cortaram uma parte do vergalhão no local do acidente e levaram o ferido para o Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, onde a vítima, para espanto de todos, chegou falando normalmente. Eduardo foi submetido a uma cirurgia de cinco horas e não apresentou nenhum tipo de sequela. Ele teve alta duas semanas após o acidente.

A Polícia Civil instaurou uma investigação para apurar as responsabilidades pelo acidente, e os responsáveis pela obra foram intimados para prestar depoimento. O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ) ouviu o diretor da empresa responsável pelo transporte vertical de vigas e demais equipamentos da obra em Botafogo. Kátia Emília Pinto, a engenheira responsável pela obra, também prestou esclarecimentos à Comissão de Análise e Prevenção de Acidentes do Crea-RJ e informou que esse serviço era realizado por uma empresa de engenharia terceirizada.