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Cerca de 170 pacientes com câncer de Umuarama, na re­gião Noroeste do Paraná, estão sendo obrigados a viajar 170 quilômetros até Cascavel para continuar o tratamento que era feito no Hospital Nossa Senhora Aparecida. Uma auditoria do Ministério da Saúde no referido hospital, no começo de junho, apurou que o médico responsável pela oncologia acumulava o mesmo cargo em um hospital de Campo Mou­rão, o que é proibido. O profissional teve de escolher apenas um emprego e optou por Campo Mourão.

Uma das pacientes prejudicadas é Aline Gabriela Copceski. Ela criou até um blog na internet para relatar o seu dia a dia. Ela fazia o tratamento em Umuarama, mas reside em Paranavaí e não tem condições de ir a Cascavel. "Eu mesma já percebi regressão no meu tratamento", disse.

A Secretaria Estadual de Saúde informou que o caso de Umuarama é isolado no Paraná e depende apenas da contratação de um médico para o setor de Oncologia para que o tratamento volte a ser ofertado na cidade. Caso isso não ocorra, o hospital poderá ser descredenciado. A direção do hospital informou que um especialista em quimioterapia foi contratado no interior de São Paulo e que espera regularizar o atendimento até o fim da semana.

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