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Não erre: 350 gramas de carne  é a média de consumo por pessoa. | Alexandre Mazzo/Gazeta do Povo
Não erre: 350 gramas de carne é a média de consumo por pessoa.| Foto: Alexandre Mazzo/Gazeta do Povo

Seja em qualquer época do ano, na cidade ou na praia, um churrasquinho é sempre uma boa pedida para reunir a família e os amigos para confraternizar. E pode agradar até quem não come carne, desde que se capriche nos acompanhamentos.

Antes de escolher o cardápio, o assador churrasqueiro Júlio Trindade de Almeida, do Domakoski Carnes, lembra que é preciso analisar a turma que será convidada. Isso porque os hábitos dos convidados vão determinar a quantia de comida e bebida que serão compradas. “Quando a turma bebe mais, normalmente não come tanta salada e acompanhamentos. Para ficar petiscando, sai mais carne”, lembra seu Júlio, como é chamado.

Para não errar na quantidade, o sócio-proprietário do açougue Clube da Carne, Gerson Almeida, conta que é possível fazer uma conta com 350 gramas de carne por pessoa. Se a carne tiver osso, vale aumentar para até 470 gramas por pessoa. Carnes e temperos variam de acordo com o gosto do cliente. Apesar da grande variedade de cortes, tem um que realmente agrada quase todos os paladares. “A picanha é a campeã de vendas”, conta Gerson.

Horário

Como observa seu Júlio, são poucas pessoas que chegam no horário marcado para o churrasco. Por isso, é uma boa estratégia apostar nos aperitivos e esperar vpara colocar as carnes na churrasqueira quando todos já estiverem no local. Para começar, asinha de frango (drumet), linguicinha e pão de alho são uma boa pedida. Como carnes principais, invista tanto nas de grelha – como picanha, mignon, filé argentino e alcatra – quanto nas de espeto, como pernil ou paleta de cordeiro.

Tempero

Para quem não quer arriscar, o sal grosso é o melhor caminho. “A vantagem do sal grosso é não errar. Você só tempera instantes antes de colocar a carne no fogo”, explica Gerson Almeida, do Clube da Carne. Quem quiser um gostinho diferente pode usar molhos para incrementar, como os de alho ou o chimichurri. “Coloque depois de pronto, para não alterar a característica da carne e ressecá-la”, alerta.

Segundo Gerson, poucos cortes de carne ficam bons com temperos mais elaborados preparados antes de assar. Um exemplo é a fraldinha na mostarda, que é um corte de região bem vascularizada do animal, o qual absorve o tempero sem perder a característica.

O ponto

A hora certa de tirar a carne do fogo depende do ponto de preferência: mal ou bem passado. Há alguns truques para saber como está a carne antes de tirá-la da churrasqueira. Seu Júlio conta que carnes de grelha levam em média dez minutos para ficarem mal passadas. O dobro do tempo garante uma carne bem passada. Para saber a hora de virar a carne, ele sugere que o assador preste atenção na carne: quando o sangue estiver na superfície, é hora de trocar.

Almeida ensina a usar a mão para descobrir o ponto da carne. Unindo os dedos de uma mão e pressionando o adultor (aquela parte gordinha embaixo do polegar), é possível sentir como deve estar a textura da carne para cada nível de cozimento. Unindo o polegar e o indicador, você terá o ponto mal passado. Troque pelo dedo do meio e assim a carne estará ao ponto. Se você juntar o polegar com o dedo anelar, terá o ponto bem passado.

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