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O Paraná precisaria aumentar em 67% a oferta de leitos em unidades de terapia intensiva (UTIs) neonatais na rede de saúde pública para atender à recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Isso significa que deveriam ser montados 289 novos leitos no estado – atualmente há 381 vagas que prestam serviço ao Sistema Único de Saúde (SUS). A SBP orienta que existam quatro leitos de UTI para cada mil bebês nascidos vivos.

Distribuição desigual de leitos de UTI ameaça saúde de bebês

Segundo pesquisa do IBGE, apenas 6,6% das 5.560 cidades brasileiras têm leitos de UTI neonatal na rede pública de atendimento

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Se for levada em conta a legislação do Ministério da Saúde, que prevê a metade de vagas preconizadas pela Sociedade, o estado tem vagas suficientes. Mas, segundo Adauto Dutra Moraes Barbosa, do Departamento de Neonatologia da SBP, o próprio fato de o Ministério da Saúde preconizar um número de leitos menor do que o recomendado pelo Departamento Científico de Neonatologia da SBP compromete a cobertura necessária. “Isso, até mesmo nos locais mais próximos aos centros urbanos”, afirma.

Desafio

Montar uma UTI neonatal é relativamente fácil, mas mantê-la com provisão de recursos materiais constantes e com pessoal adequado é um desafio para as Secretarias de Saúde de todo o Brasil. “Para que se tenha uma ideia, quando o número de leitos de UTI neonatal ultrapassa dez, é necessário se dobrar o número de profissionais para atendimento dentro da UTI. Isso significa ter que aumentar o número de médicos, enfermeiros, etc”, afirma Barbosa.

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