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O soldado Lisandro Lara de Moraes Júnior, da tropa de choque do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), da Polícia Militar, morreu na madrugada desta segunda-feira (18). Ele estava internado desde o começo do mês, no Hospital do Trabalhador (HT), depois de ser baleado durante uma tentativa de assalto ao comércio de sua família no bairro Fazendinha, em Curitiba. A Delegacia de Furtos e Roubos (DFR), responsável pelas investigações, já identificou todos os cinco que teriam participado do crime, mas até agora só um está preso.

O corpo de Lisandro já foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML). O soldado chegou a apresentar uma melhora, mas desde o dia em que foi internado, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HT, o estado de saúde era grave.

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Ele foi alvejado duas vezes no peito, durante troca de tiros com criminosos que assaltavam uma tabacaria, perto do cruzamento das ruas Henrique Mattioli e Frederico Lambertucci, no Fazendinha. Segundo a polícia, o PM estava no comércio, que seria dele e de familiares, quando quatro assaltantes entraram no local.

O policial correu atrás dos suspeitos, teria atingido um deles com uma coronhada e o comparsa atirou duas vezes. Ferido, ele pediu socorro e um policial civil que passava pelo local atirou contra os bandidos, que fugiram em um carro branco que os esperava numa esquina.

Um dos suspeitos, de 22 anos, foi ferido no braço, e foi preso ao pedir ajuda na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) da Cidade Industrial de Curitiba (CIC). A polícia já pediu mandado de prisão para outras quatro pessoas, entre elas uma jovem, de 24 anos, que teria dado cobertura para a fuga dos assaltantes e é considerada foragida.

Na semana passada, um rapaz de 19 anos, que usa tornozeleira eletrônica, teria ido até a Delegacia de Furtos e Roubos (DFR), responsável pelas investigações, e se apresentado como um dos envolvidos na tentativa de assalto. Por não ter mandado de prisão expedido ainda, o rapaz foi ouvido e liberado. “Mas deve ser preso assim que a Justiça aceitar o pedido”, explicou o delegado Rafael Vianna.

A DFR procura ainda por outros dois suspeitos de 19 e 21 anos. Segundo o delegado, todos os rapazes estariam armados no dia do crime, mas o jovem que foi à delegacia teria apontado quem atirou no policial. “Ele nos disse, em depoimento,quem atirou. Mas esperamos que todos sejam presos para confirmarmos quem de fato atirou contra o PM”.

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