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A Polícia Militar (PM) negou que facções criminosas estejam por trás do assassinato de dois policiais militares na noite desta terça-feira (19), em Curitiba e região. Em nota, a corporação afirmou que os casos são isolados, “sem ligação com o crime organizado”.

Os crimes envolvendo os agentes - ambos de folga - ocorreram em menos de dez minutos. Na primeira ocorrência, às 20h18, vários disparos atingiram o soldado Nilson Pinheiro da Veiga. O crime foi entre as ruas Alziro Zarur e Doutor Levy Buquera, no Sítio Cercado, em Curitiba.

Logo depois, por volta das 20h23, o soldado James Wilson Camargo morreu em um assassinato na BR-116, no bairro Vila Zumbi dos Palmares, em Colombo, na RMC.

Na nota, encaminhada no início da tarde desta quarta (20), a PM afirma que vai “apurar as circunstâncias que resultaram na morte dos militares”, embora tenha ressaltado que a investigação oficial será conduzida pela Polícia Civil.

PM nega 3ª ocorrência envolvendo PMs

O fato de que um policial militar teria levado um tiro dentro de um posto de combustível na região do Campo Comprido, também na noite desta terça-feira, não foi confirmada pela Polícia Militar. “O Comando Geral esclarece que não houve registros sobre estes casos”, diz a nota.

Segundo a corporação, a informação é “fruto da viralização nas redes sociais”, e que de concreto mesmo, foi apenas as duas mortes confirmadas nesta manhã.

Os crimes

Segundo relatos repassados à PM, o crime contra o soldado Nilson Pinheiro da Veiga, em Curitiba, foi cometido por suspeitos que estavam em uma moto. Eles teriam se aproximado do policial – que estava em um carro de cor prata, conversando com outro homem – quando os disparos o atingiram. Ele foi encaminhado a um posto de saúde do bairro Sítio Cercado, mas não resistiu aos ferimentos. O caso foi às 20h18.

O segundo crime foi registrado às 20h23, nas proximidades de um posto de combustíveis na BR-116, em município de Colombo, na região metropolitana. A vítima, identificada como James Wilson Camargo, também estava dentro de um carro. Testemunhas ouvidas disseram que o agente foi abordado por um homem que usava regata vermelha e que, com uma arma em punho, fez disparos contra o policial. Após o crime, o suspeito fugiu. Camargo morreu antes de dar entrada ao hospital Cajuru, para onde foi levado.

O soldado Nilson Pinheiro da Veiga tinha 38 anos e trabalhava há oito anos como policial. Porém, ele estava afastado do serviço operacional para tratamento de saúde. A PM não se referiu ao tipo de tratamento.

Já o soldado James Wilson Camargo, do 22º BPM, tinha 39 anos e atuava como policial militar há 17 anos. Ele também estava afastado do serviço operacional por problemas de saúde.

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