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Policiais que participaram do cerco ao Centro Cívico precisam devolver dinheiro referente à diária de alimentação para o governo do estado. | Henry Milleo/Gazeta do Povo
Policiais que participaram do cerco ao Centro Cívico precisam devolver dinheiro referente à diária de alimentação para o governo do estado.| Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo

Cada um dos 20 policiais militares lotados no Batalhão de Fronteira (BPFron), na região Oeste do Paraná, que trabalharam na “batalha do Centro Cívico”, terão que devolver R$ 103,50 que receberam para diária de alimentação.O depósito deve ser feito em uma conta da Secretaria de Estado da Segurança Pública em 48 horas. O motivo para a devolução da verba é de que esses policiais teriam feito três refeições na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), sem custos. É possível que policiais de outras unidades do interior também sejam cobrados. A pasta gastou um total de R$ 15.180 em diárias de pernoite e alimentação dos policiais do BPFron na ação.

Determinação da PM pede o ressarcimento de verba de alimentação.Reprodução

A reportagem da Gazeta do Povo teve acesso a determinação enviada ao BPfron, que pede a devolução do recurso. “Os valores serão devolvidos em virtude dos referidos policiais terem feito 03 (três) refeições servidas na Assembleia Legislativa do Paraná durante a operação”, descreve a determinação.

Cada policial recebeu R$ 759. A planilha da Polícia Militar explica, no entanto, que deveriam ter recebido R$ 655,50 cada, o que geraria uma economia de R$ 2.070 ao caixa da pasta. De acordo com um policial, que preferiu não se identificar, o pagamento da diária completa foi feito de forma correta, com o custo alimentação, mas como os policiais acabaram comendo na Alep, não precisaram usar o dinheiro para almoçar. Se o policial dormisse no quartel, por exemplo, só receberia uma parte da verba, a referente a alimentação. Alguns policiais já realizaram o depósito da restituição.

Governo esclarece

De acordo com a assessoria de imprensa da Sesp, a restituição é necessária porque as refeições que os policiais fizeram na Alep foram custeadas pela própria pasta. Como os policiais não poderiam sair da Assembleia para comprar comida, as marmitas foram levadas até eles. Segundo a pasta, há um decreto governamental que regula o pagamento de diárias. Se a restituição não for feita, poderá gerar duplicidade de gasto na prestação de contas ao Tribunal de Contas.

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