A Polícia Ambiental de Londrina prendeu 42 pessoas em flagrante por maus tratos a animais. Elas estavam envolvidas no funcionamento de uma rinha de galo, até então sediada no município de Arapongas, no Norte do Paraná. Mais de 550 aves foram apreendidas.
A operação que estourou a rinha foi deflagrada no último dia 25 de junho, em Arapongas. Os trabalhos resultaram de uma investigação iniciada três meses antes pela Promotoria de Justiça de Centenário do Sul, no Norte-Central paranaense.
Durante a operação, que se estendeu até o dia 26 de junho, foram apreendidas 552 aves, sendo 100 em Centenário do Sul, 116 em Porecatu, 142 em Jaguapitã, 134 em Arapongas e 60 em Apucarana.
Os mandados foram expedidos pelo Juízo de Centenário do Sul, que, a pedido da Promotoria, decretou ainda a perda das aves em favor do Estado, para destinação adequada.
De acordo com a Promotoria de Justiça, ficou evidente que as aves apreendidas eram criadas, treinadas e destinadas para a prática de rinha. Ainda segundo o Ministério Público, as aves foram encontradas em situação deplorável. Todas elas estão sob guarda do Paraná e permanecerão sob os cuidados técnicos de instituições indicadas pela Polícia Ambiental de Londrina.
Segundo o MP-PR, a decisão judicial vai ao encontro ao que determina a Lei nº 9.605/1998 e o artigo 225 da Constituição, que têm por objetivo proteger os animais. “É função do Estado proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade”, indica a Carta Maior.
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