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As polícias Civil e Militar de Guarapuava e Laranjeiras do Sul continuam os trabalhos de inteligência no caso do empresário de Candói Arnon Hamud. As buscas entram no terceiro dia. Como ainda não foi feito nenhum contato com a família dos possíveis sequestradores, a Polícia Civil já começa a tratar o caso como “desaparecimento. “Os esforços se concentram nas buscas e ações de inteligência para resgatar a vítima com vida”, disse nesta sexta-feira (17) o delegado chefe da 14.ª Subdivisão Policial de Guarapuava, Rubens Miranda Junior.

Apesar da mudança no termo usado, o Tigre (Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial), grupo de elite da Policia Civil que atua em casos de sequestro, continua auxiliando na investigação. A polícia pede que a população denuncie qualquer movimentação suspeita por meio do telefone 197.

“Principalmente comunidades rurais e os condomínios nas margens dos alagados. Se houver pessoas diferentes ou um tráfego de carros que não são comuns naquela região, denuncie”, destacou o delegado.

O caso

O empresário de Candói (cidade a 300 quilômetros de Curitiba, na região centro-oeste do estado) foi sequestrado na noite de terça-feira (14), de dentro da casa dele. Três bandidos armados chegaram na residência por volta das 23h e arrombaram a porta da frente. Os suspeitos pediram por dinheiro, joias e as chaves dos carros que estavam para o lado de fora.

Informações da Polícia Militar são de que quando os sequestradores saíam, o bebê do casal Hamud, de apenas sete dias, chorou no quarto. A sogra do empresário que cuidava do neto no quarto havia se trancado no cômodo quando percebeu a ação criminosa dentro da casa. No momento do choro da criança, a mulher foi descoberta pelos bandidos. Ela foi ameaçada, caso chamasse a polícia.

Em poucos minutos, o empresário foi colocado dentro do carro da família e levado pelos sequestradores. O veículo foi encontrado cerca de 15 horas depois do sequestro, abandonado em uma área de lavoura, no distrito de Lagoa Seca, a 20 quilômetros da casa da família.

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