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O delegado José Antonio Zuba, que preside o inquérito sobre o caso Telma Fontoura, ouviu mais quatro pessoas durante as investigações sobre a morte da professora, de 53 anos, em Shangri-lá, em Pontal do Paraná, no Litoral. Zuba informou, por meio da assessoria de imprensa, que segue investigando para confirmar ou não a participação do suspeito Paulo Estevão Lima, detido na terça-feira (13). A polícia não divulgou os nomes dos interrogados nesta quinta-feira (15).

A Secretaria da Segurança Pública (Sesp) explicou que o IML tem 30 dias para entregar todos os laudos dos exames realizados na vítima. Não há ainda informação do horário da morte da professora.

Telma foi encontrada morta na segunda-feira (12), dentro de um buraco de areia, na praia de Shangri-lá. Sobrinha do ator Ary Fontoura e filha do ex-secretário de Estado da Saúde, Ivan Fontoura, Telma havia saído de casa para caminhar na tarde de domingo, entre 16h e 16h30 e não voltou mais. Ela teria sido morta por esganadura.

Lima, o principal suspeito do caso, segue preso. Ele nega o crime. Lima diz estar em casa, nos fundos de uma pensão, no balneário, a cerca de dois quilômetros do local do crime, segundo a polícia. O dono da pousada apenas o viu no intervalo do jogo final da Copa do Mundo entre Holanda e Espanha. No restante do tempo não viu ninguém. Os filhos do dono do estabelecimento viram Lima no fim da tarde.

Cremação

Até o fim da tarde desta quinta-feira, o corpo da professora não havia sido cremado. Um advogado está recolhendo as autorizações da polícia, do IML e o parecer do Ministério Público para conseguir a autorização do juiz da Vara de Inquéritos Policiais (VIP), autoridade competente para liberar a cremação. Uma lei municipal determina que a cremação de vítimas de mortes violentas só pode ser realizada mediante autorização do juiz da VIP.

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