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A construção da praça só foi possível com a participação ativa da comunidade, que abraçou o local | Henry Milleo/ Gazeta do Povo
A construção da praça só foi possível com a participação ativa da comunidade, que abraçou o local| Foto: Henry Milleo/ Gazeta do Povo

No Dia Mundial Sem Carro, comemorado nesta segunda-feira, Curitiba vai ganhar, oficialmente, a Praça de Bolso do Ciclista. O espaço, localizado na esquina das ruas São Francisco e Presidente Faria, no Centro, foi construído pela própria comunidade em parceria com a prefeitura e a ONG Cicloiguaçu.

A inauguração começa às 9 h, com café da manhã. Durante o dia, haverá apresentação de bandas e artistas locais, além da exposição de fotos feitas durante a construção da praça.

No fim do dia, para fechar a inauguração e relembrar o Dia Mundial Sem Carro, os ciclistas se reúnem na Praça de Bolso do Ciclista. Caso o espaço não os comporte, já que a expectativa é que 5 mil pessoas estejam presentes, o grupo deve se dirigir até a Praça Santos Andrade. A ideia, de acordo com Yasmim Reck, uma das idealizadoras do espaço, é percorrer a Cândido de Abreu.

A praça começou a ser construída no fim de abril. "Nós vimos aquele terreno baldio e descobrimos que era da prefeitura. Então fomos lá e pedimos. O projeto arquitetônico foi feito por um arquiteto amigo nosso e pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba", conta Yasmim. A prefeitura doou o terreno e fez a terraplanagem. A comunidade fez o resto, como o banco (que é um tipo de "bioconstrução"), a pintura, os paraciclos (estacionamentos de bicicleta), a colocação da grade e o palco.

Entre abril e setembro, ao menos 200 pessoas ajudaram na obra. "Enquanto arrumávamos o espaço, as pessoas que passavam davam sua contribuição. Algumas deram até comida e cerveja. Fizemos inclusive uma festa de criança", brinca o coordenador da ONG Cicloiguaçu, Vinícius Brand.

Arte

Nos últimos meses, a praça também foi palco para todo tipo de arte. Pelas paredes há pinturas de quatro artistas locais, mas o objetivo é que a exposição mude a cada estação. O espaço também sediou eventos como o Sarau da Massa Corrida e a Festa Brasilidades. "Montamos um calendário de atividades. Começou com oficinas de arte urbana e jardinagem, mas acabou evoluindo. Queremos movimentar a cidade e usar o espaço público", afirma Yasmim.

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