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O Ministério Público do Maranhão denunciou 12 pessoas sob acusação de participação na morte do jornalista Décio Sá. Entre os denunciados estão dois policiais civis, um policial militar, dois empresários e um advogado que, segundo a denúncia, promovia reuniões do grupo em seu escritório.

Sete denunciados já estão presos --incluindo o autor dos disparos e os dois empresários apontados como mandantes do crime--, três respondem em liberdade e dois continuam foragidos. Sá foi morto a tiros em 23 de abril em um bar na avenida Litorânea, em São Luís.

Sá mantinha um blog em que escrevia sobre crimes ocorridos no Maranhão e em outros estados do Nordeste.

Agiotagem

"O crime, além de ter sido brutal e covarde, demonstra uma organização criminosa de agiotagem que trabalhava para se locupletar por meio da extorsão de várias prefeituras do Maranhão", afirma o promotor Luís Carlos Duarte. O grupo é acusado por crimes como homicídio triplamente qualificado --cometido em troca de pagamento, em situação de emboscada e para assegurar a ocultação ou impunidade de outro crime-- e formação de quadrilha.

As penas podem variar de 12 a 30 anos de prisão. A Promotoria tenta identificar um outro suspeito de participação no assassinato, identificado até agora apenas como "neguinho barão". A reportagem não conseguiu localizar nenhum dos denunciados nem seus advogados na manhã desta quarta-feira.

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