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Motoristas montam acampamento para protestar em Araucária | Divulgação/Sindimoc
Motoristas montam acampamento para protestar em Araucária| Foto: Divulgação/Sindimoc

Passageiros de ônibus da região metropolitana de Curitiba voltaram a enfrentar dificuldades na manhã desta segunda-feira (27). Dois protestos atrasaram a saída de veículos que servem São José dos Pinhais e Araucária.

Em São José dos Pinhais, a manifestação ocorreu por volta das 5 horas da manhã e, segundo o Sindimoc, foi motivada pelo descumprimento da lei que veta a dupla função de motoristas em micro-ônibus que rodam no município. Segundo o sindicato, esses profissionais estariam conduzindo os veículos e cobrando a passagem. Naquele município, a manifestação já se encerrou.

Já em Araucária, também segundo a entidade que representa a categoria, o protesto continua. Ele foi deflagrado devido a atrasos sucessivos no pagamento dos vales salariais e também de verbas indenizatórias de funcionários demitidos pela empresa Araucária. Essa viação tem a concessão do transporte urbano e, de acordo com o Sindimoc, já afirmou não ter mais capacidade financeira para gerir o sistema.

Além de atrasarem a saída dos coletivos de Araucária, motoristas e cobradores do município acamparam ao lado do terminal central. Eles devem ficar no local até o próximo dia 4 de maio, quando deve ser realizada uma audiência conciliatória no Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

Outro Lado

O Setransp, sindicato que representa as empresas de ônibus, informou que o vale dos funcionários da Araucária TC atrasou por conta de um erro do banco solucionado no último dia 22. Sobre as rescisões, a entidade disse que a empresa segue em negociação com os trabalhadores desligados para o acerto de todos os seus direitos.

Já em São José dos Pinhais, as operadoras do transporte público coletivo pediram à Prefeitura mais prazo para cumprir a determinação pelo fim da dupla função e alertaram o executivo de que, se for preciso adaptar 30 micro-ônibus para a volta do cobrador, haverá alta do custo tarifário de ao menos 4%. Segundo o Setransp, esses carros foram adquiridos sem espaço para o cobrador atendendo ao que estava previsto no edital de licitação.

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