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Manifestantes caminham em direção ao Centro Cívico de Curitiba | Henry Milleo
Manifestantes caminham em direção ao Centro Cívico de Curitiba| Foto: Henry Milleo

O dia nacional de mobilização contra a reforma da Previdência paralisou os setores de transporte, educação e metalurgia em Curitiba na manhã desta quarta-feira (15). Mas o período também foi marcado por diversos atos isolados na cidade e por uma manifestação maior na região central. À tarde, protestos continuam em frente a empresas na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), onde milhares de metalúrgicos já se reuniram nas primeiras horas do dia.

De acordo com o sindicato dos metalúrgicos, participaram das mobilizações desta manhã funcionários da Volvo, Renault, New Holland, Brafer, CNH e Trox. Muitos trabalhadores aproveitaram para aderir a um abaixo-assinado que pede uma auditoria no atual sistema da Previdência.

Caminhadas na CIC deixaram o trânsito lento na região, principalmente nas proximidades da rodovia BR-277. A assessoria de imprensa do sindicato dos metalúrgicos não divulgou dados separados de participantes por empresa, mas disse que esses atos, junto com os de motoristas e cobradores, somaram 34 mil pessoas.

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No Centro de Curitiba, os pontos de concentração foram as praças 19 de março, Tiradentes, Nossa Senhora da Salete e Santos Andrade. Nesta última praça, se reuniram professores da rede municipal e estadual de ensino, que iniciam nesta quarta-feira uma greve por tempo indeterminado. Na praça Tiradentes, bancários fecharam o prédio administrativo do Banco do Brasil.

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O ato principal – que reúne todas as categorias – ocorre na praça Nossa Senhora da Salete, no Centro Cívico. Ainda não há uma estimativa de público no local. Os manifestantes chegaram à praça por volta das 12h15. Na caminhada pela Rua Cândido de Abreu, eles gritavam palavras de ordem.

Por volta das 11 horas começou uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Paraná. O encontro, que não tem hora para acabar, reúne trabalhadores e deputados estaduais em um debate sobre a reforma da Previdência no Plenarinho da Alep. No meio da manhã, trabalhadores de diversas categorias, como saúde, metalurgia e segurança, formaram uma fila para acompanhar a sessão no local, que tinha vagas limitadas.

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