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Guardas Municipais que participaram da fiscalização na Trajano Reis nesta terça-feira | Pedro Serápio/Gazeta do Povo
Guardas Municipais que participaram da fiscalização na Trajano Reis nesta terça-feira| Foto: Pedro Serápio/Gazeta do Povo

Os bares do entorno da Rua Trajano Reis, no bairro São Francisco, foram o segundo alvo da Operação Balada Protegida, lançada pelo prefeito de Curitiba, Rafael Greca (PMN) na última quinta-feira (12) com vistorias nos bares da Rua Vicente Machado. Por volta das 21h desta terça-feira (17), a força-tarefa - formada pelas polícias Militar e Civil, Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros, além de fiscais municipais de Urbanismo, Vigilância Sanitária, Meio Ambiente e Trânsito - chegou ao endereço, o mais barulhento da cidade, conforme a lista de reclamações no serviço 156 da prefeitura. Ninguém foi preso e a fiscalização ainda visitaria dois outros endereços na noite de terça.

Fiscais da prefeitura averiguam documentos em um bar da Trajano Reis. Pedro Serápio/Gazeta do Povo

Um bar da Trajano Reis foi fechado por propagar som acima do estabelecido no alvará. De acordo com o secretário municipal da Defesa Social e e Trânsito, Algacir Mikalowski, que acompanhou a operação desta terça, todos os estabelecimentos autuados têm um prazo para corrigir o que a fiscalização encontrou de errado. “Assim que o estabelecimento estiver de acordo com a lei novamente, está apto para reabrir”, ressalta.

O secretário municipal de Urbanismo, Marcelo Ferraz, que também acompanhou a operação, afirma que no mínimo duas vezes por semana a equipe irá aos estabelecimentos noturnos para a fiscalização. “Queremos tirar a cidade da informalidade e dar segurança a quem quer se divertir”, disse.

A informalidade, aliás, será a principal reclamação a ser apresentada pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes do Paraná (Abrasel-PR) ao prefeito Greca em reunião na manhã desta quarta-feira (18) na prefeitura. A diretoria da entidade, inclusive, defende uma maior fiscalização na Trajano Reis, que tem 17 bares. “A Trajano e a Vicente são pontos críticos, mas também temos que dar espaço para o jovem. Se ele quer ocupar a rua, temos que dar a estrutura correta”, explica o diretor executivo da entidade, Luciano Bartolomeu.

Policiais militares na fiscalização Balada Segura na Trajano Reis. Pedro Serápio/Gazeta do Povo

O comércio ilegal é uma das principais preocupações dos comerciantes, principalmente por causa do chamado “terceiro turno”, quando os estabelecimentos fecham as portas e o público continua na rua graças aos ambulantes. Para combater esse tipo de prática, a Abrasel-PR está lançando a campanha “Nós Somos Legais” para informar os bares e restaurantes dessas regiões sobre a importância de monitorar o que acontece ao seu entorno, além de incentivar as denúncias sobre qualquer ilegalidade identificada.

Já em relação ao barulho, principal reclamação envolvendo a Vicente Machado e a Trajano Reis, Bartolomeu destaca a necessidade da educação. Para ele, os próprios bares devem conversar com seus clientes para garantir a boa convivência com a vizinhança. “Mas se o som alto vier dos próprios estabelecimentos, tem de multar. Não tem outro jeito”.

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