A demissão de cerca de 300 funcionários do Grupo Marista anunciada na última sexta-feira (3) surpreendeu o Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar no Estado do Paraná (Saaepar) e tem gerado revolta entre os trabalhadores dispensados. As demissões ocorreram em função de uma reestruturação interna que prevê a terceirização de postos de trabalhos de alguns setores. Segundo informações do Saaepar, foram dispensados trabalhadores dos setores administrativo, de limpeza, manutenção e vigilância.
O Saaepar questiona a forma como as demissões foram conduzidas. “Normalmente, demissões em larga escala são notificadas ao sindicato, até para que seja possível uma negociação com a empresa terceirizada para absorção da mão de obra. Mas dessa vez não fomos informados. Foi uma surpresa”, disse o presidente da entidade, Carlos Silva.
De acordo com Silva, o sindicato acionou o Ministério Público do Trabalho do Paraná (MPT) para tentar restabelecer os empregos. “Queremos que as rescisões sejam canceladas e que os trabalhadores sejam recontratados.” Os representantes sindicais esperam se reunir com o MPT na próxima semana para discutir uma solução para a situação.
O Grupo Marista informou ter avisado o Saaepar sobre os desligamentos em reunião no dia 30 de junho. Por meio de nota, o grupo esclareceu que as demissões constituem parte de um processo de reestruturação interna que inclui a contratação de empresas especializadas para assumirem alguns setores e que não houve redução de postos de trabalho.
O comunicado ainda dizia que o grupo deve conduzir um processo de recolocação profissional, com encaminhamento de currículos e promoção de uma feira de empregos com as empresas contratadas, para minimizar os impactos gerados pelas demissões dos funcionários. Ainda segundo a nota, o Grupo Marista não foi notificado sobre ação proposta pelo sindicato até o momento.
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