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Demais linhas deverão ser retomadas até junho, segundo o prefeito Rafael Greca | Antonio More/Gazeta do Povo
Demais linhas deverão ser retomadas até junho, segundo o prefeito Rafael Greca| Foto: Antonio More/Gazeta do Povo

A volta da Rede Integrada de Transportes (RIT) entre Curitiba e a Região Metropolitana (RMC) começa parcialmente nesta segunda-feira (23), com a circulação da linha Colombo-CIC. A medida é a primeira da volta da integração e do pagamento subsídio por parte do governo do estado anunciados pelo governador Beto Richa (PSDB) um dia após a vitória do aliado Rafael Greca (PMN) na disputa pela prefeitura da capital.

Curitiba deve ter greve parcial de ônibus nesta segunda-feira (23)

Principais linhas afetadas são da região Leste da cidade

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O trajeto feito pelo veículo irá eliminar as linhas CIC-Cabral e Maracanã-Cabral nos dias úteis e aos sábados. Aos domingos, os passageiros de Curitiba continuarão sendo atendidos pela linha Cabral-CIC. Os horários de passagem da linha em seus principais pontos já podem ser conferidos no site da URBS.

Com a volta do Colombo/CIC, os passageiros poderão percorrer os 26 quilômetros do trajeto sem precisar mudar de ônibus. . A expectativa, de acordo com dados da prefeitura, é que a linha Colombo-CIC beneficie cerca de 30 mil passageiros da capital e RMC.

As linhas a serem retomadas em seguida devem ser, segundo afirmou Greca, Araucária-Capão Raso, tendo como um dos pontos o terminal da CIC, e, depois, a de Almirante-Fazendinha. Mais para frente, a prefeitura e o governo estudam a operação da linha Almirante-São José dos Pinhais.

Integração total até junho

“A minha ideia é recompor todo o sistema até junho. O governador é parceiro. Vamos avançar até ter uma Agência Reguladora do Transporte. Daí desaparecem a Urbs e a Comec, e fica essa agência”, disse Greca.

Apesar de dizer que todo o sistema deverá ser refeito, o prefeito não mencionou nominalmente outras linhas de ligeirinho que também foram encurtadas, como a Campo Largo/Curitiba e Barreirinha/São José. “Vamos aos poucos. Um pouco de cada vez, no fim teremos refeito tudo”, resumiu.

Cartão único

O prefeito Rafael Greca também afirmou que vê como ideal a reunificação na forma de pagamento pelo transporte. “Já tivemos isso no passado e teremos e vamos fazer de novo”. Atualmente, quem embarca na região metropolitana, com um cartão diferente do da capital, paga, em média, R$ 4, contra R$ 3,70 de quem começa o trajeto em Curitiba.

O governador Beto Richa ponderou que isso depende ainda dos estudos que serão realizados pela Urbs, que gerencia o transporte coletivo na capital, e pela Comec, mas adiantou que a possibilidade de a RIT voltar a ter um único cartão é “concreta”.

A Associação Metrocard investiu R$ 15 milhões para implantar o novo sistema de bilhetagem nas linhas metropolitanas – R$ 9 milhões apenas nas linhas integradas da RIT. Esse investimento foi realizado pelos próprios operadores do sistema. Eles sustentam que os valores não incidirão na tarifa e também não precisarão ser reembolsados pelo poder público. Já Curitiba tem um sistema com equipamentos próprios, adquiridos durante a gestão Luciano Ducci.

No ano passado, o então prefeito Gustavo Fruet chegou a anunciar que faria uma licitação para a troca desses equipamentos, mas o processo acabou não sendo concluído durante o seu mandato.

Colaborou: Cecília Tümler

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