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 | AGÊNCIA PETROBRAS / STÉFERSON FARIA/
| Foto: AGÊNCIA PETROBRAS / STÉFERSON FARIA/

A reportagem “Quando viver é um ato de rebeldia”, do jornalista Mauri König, publicada pela Gazeta do Povo em maio do ano passado, foi a vencedora na categoria Responsabilidade Socioambiental da edição de 2015 do Prêmio Petrobras de Jornalismo. O resultado foi divulgado na última terça-feira (24), no Rio de Janeiro. No mesmo dia, o jornal também recebeu prêmios no INMA Global Media Awards, considerado o “Oscar dos jornais”.

Para a reportagem, König resgatou, durante cinco anos, a história do pontagrossensse Alceu Siqueira Ramos, de 61 anos, que até os 17 morou em diversos orfanatos, escapou de um afogamento ainda bebê, foi torturado quando criança e durante a ditadura miliar, sobreviveu a dois envenenamentos, a um tiro na cabeça e luta contra a Aids - doença que vitimou sua mulher.

Ao todo, foram 1.255 trabalhos inscritos, vindos de todas as regiões brasileiras. A escolha dos vencedores se deu em duas partes. Na primeira, os trabalhos foram avaliados por oito jornalistas, que formavam a Comissão de Pré Seleção. Já na etapa seguinte, as reportagens foram analisadas pela Comissão Julgadora, composta por seis jornalistas experientes.

Outros vencedores

No total, o Prêmio Petrobras de Jornalismo premiou reportagens em 34 categorias, incluindo a Especial, que nesta edição teve como tema Transparência e Governança Corporativa. As vencedoras foram Marianna Aragão e Luciana Del Caro, da revista Capital Aberto, com a matéria “Entre o público e o privado”, em que abordaram as relações entre empresas controladas pelo Estado e o mercado de capitais fora do Brasil.

O vencedor do Grande Prêmio Petrobras de Jornalismo, porém, foi o jornalista gaúcho Carlos Rollsing, do Zero Hora. Com a matéria “Inferno na Terra Prometida”, Rollsing foi até a fronteira entre Acre e Peru, porta de entrada dos haitianos no Brasil, para acompanhar a jornada dos imigrantes no país.

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