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A Secretaria Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro suspendeu há 20 dias o serviço de limpeza do espelho d’água da baía da Guanabara. Em nota, a pasta diz não ter mais como garantir a ausência de lixo nas águas. O local vai sediar as competições de vela na Olimpíada de 2016.

A pasta decidiu interromper o serviço dos ecobarcos por considerá-lo ineficiente e caro. Dez embarcações circulavam pela baía retirando lixo do espelho d’água e era apontado como o responsável por evitar problemas durante as competições de vela. Está marcado um evento teste para agosto deste ano.

Além dos ecobarcos, a secretaria também vai remodelar as ecobarreiras, instaladas na foz de rios que desaguam na baía. A pasta afirma que o modelo atual também é ineficiente.

“Por dever de transparência, sobretudo após chuvas fortes, mesmo com esse sistema mais efetivo, não podemos garantir a ausência total de lixo na baía. Fundamental, também, é o apelo que fazemos a todos os moradores da região metropolitana, que evitem jogar lixo nos rios, pois o destino final dele será, inevitavelmente a baía de Guanabara. Sem a colaboração de todos, vencer esse desafio é extremamente complexo”, disse, em nota, o secretário Antônio da Hora.

De acordo com a Secretaria do Ambiente, o serviço dos ecobarcos foi suspenso para reavaliação. Não há prazo para a volta do serviço. “Não há nenhuma inteligência orientando o trajeto dos barcos. Qualquer gestor público responsável, identificando essa situação, para evitar o uso ineficiente dos recursos, faria um freio de arrumação. Na verdade, do jeito que estão, os EcoBarcos são para inglês ver”, disse o secretário em nota.

A pasta diz considerar “muito mais eficiente” investir no novo formato das ecobarreiras do que recolher o lixo com os ecobarcos “ao sabor de correntes e marés”.

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