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O médico Leandro Boldrini, pai do menino Bernardo, assassinado em 4 de abril do ano passado, no Rio Grande do Sul, deve participar da reconstituição da morte da ex-mulher. A participação de Boldrini na reprodução simulada dos fatos - ele, que é réu no processo sobre a morte do filho - é “de relevante valor para a elucidação dos fatos”, avaliou a juíza Vivian Feliciano, titular da Vara Judicial da Comarca de Três Passos.

O pedido para a participação de Boldrini foi feito pela 2.ª Delegacia de Polícia da cidade gaúcha de Santa Rosa, que conduz as investigações. O médico teria demonstrado interesse em participar. O caso foi reaberto em maio deste ano a pedido do Ministério Público. A reconstituição acontecerá no dia 16 de dezembro, às 14h, na Clínica São Mateus, em Três Passos. O prédio será isolado nos dias 15 e 16.

Em 10 de fevereiro de 2010, Odilaine teria se suicidado com um tiro na cabeça, na cidade de Três Passos (RS), quatro anos antes de o filho ser assassinado. Na época, a Polícia Civil encerrou o caso como sendo suicídio. Entretanto, a família de Odilaine, por meio de sua mãe, Jussara Uglione, e do advogado Marlon Taborda, iniciou uma série de levantamentos desde a morte do menino.

Odilaine morreu no consultório de Boldrini, depois de uma discussão. Perícias contratadas por sua família estão levantando uma série de dúvidas sobre o trabalho policial, que vão desde a ausência de resíduos de pólvora em sua mão até a possibilidade de sua carta de despedida ter sido escrita por outra pessoa. O último laudo obtido por Taborda dá conta de que quem produziu o bilhete encontrado após a morte de Odilaine teria sido uma ex-secretária de Boldrini.

Com o objetivo de confrontar o que foi investigado pela polícia e as novas provas produzidas por peritos privados, o MP solicitou a reabertura do caso. Dentro do pedido está a requisição de uma nova perícia da carta e a reconstituição da briga dentro do consultório de Boldrini.

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