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| Foto: Marcelo Elias /Gazeta do Povo / Arquivo

Os preparativos para o júri do ex-deputado estadual Luiz Fernando Ribas Carli Filho, marcado para 21 e 22 de janeiro de 2016, começam nesta segunda-feira (30) com a seleção de 50 pessoas que poderão atuar como juradas do caso. Entenda como funciona essa seleção com o vídeo preparado pela equipe da Gazeta do Povo.

Veja como será formado o júri de Carli Filho

Nesta segunda-feira, serão sorteados 50 jurados para participarem dos julgamentos do Tribunal do Júri de Curitiba na segunda quinzena de janeiro. Entre eles estarão os sete que serão sorteados no dia 21 de janeiro para condenarem ou absolverem o ex-deputado Luiz Fernando Ribas Carli Filho.Ele é acusado de ter matado dois jovens – Gilmar de Souza Yared e de Carlos Murilo de Almeida – em um acidente de trânsito em 2009, em Curitiba.

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Entenda o caso

O acidente que tirou a vida de Gilmar Yared e Carlos de Almeida ocorreu em 7 de maio de 2009. Por volta da 1 hora, o Honda Fit conduzido por Gilmar foi atingido pelo Volkswagen Passat, de Carli Filho, na esquina das ruas Monsenhor Ivo Zanlorenzi e Paulo Gorski, no Mossunguê. Os dois rapazes morreram na hora, e o deputado ficou gravemente ferido.

A defesa do deputado lutou para levar o julgamento ao STJ, em Brasília. Em 2011, o TJ decidiu pelo júri popular. Na mesma ocasião, o tribunal derrubou dois agravantes do processo, o que reduziu uma possível pena, em caso de condenação. O primeiro era de embriaguez ao volante - por considerar que as provas foram sido coletadas de maneira irregular - e o segundo, o fator surpresa.

Com base em um habeas corpus apresentado pela defesa, o STJ abriu a possibilidade de reverter o júri popular, em 2013. Os advogados de Carli alegavam que o processo foi distribuído de forma errônea. O tribunal federal pediu esclarecimentos, que chegaram um ano depois.

Em fevereiro de 2014, o TJ mais uma vez decidiu pelo júri popular. Na ocasião, o teste que constatou álcool no sangue de Carli Filho foi descartado em definitivo.

Em 19 de outubro, expirou o prazo para indicação de testemunhas, o que criou uma expectativa sobre a data do júri. Com a decisão do juiz Leonardo Bechara Stancioli, o julgamento fica para janeiro de 2016, seis anos e oito meses após o acidente.

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