Uma rebelião no presídio regional de Feira de Santana, a 109 quilômetros de Salvador, deixou pelo menos sete presos mortos, sendo dois decapitados, neste domingo (24).
A informação foi confirmada pela Secretaria de Administração Penitenciária do governo da Bahia, que ainda informou que há cinco presos feridos.
Familiares dos presos – era dia de visitas – estão sendo feitos de reféns dentro da unidade prisional.
Presidente do sindicato dos Penitenciários da Bahia, Wellington Vasconcelos, confirma que nenhum agente penitenciário foi ferido ou feito refém.
O motim começou na tarde deste domingo no pátio do presídio após uma briga entre duas facções rivais.
“Infelizmente, foi uma fatalidade. Os presos iniciaram uma briga e começaram a se matar”, afirmou o secretário estadual de Administração Penitenciária, Nestor Duarte.
A Polícia Militar foi chamada para conter a rebelião. Três armas de fogo, além de facas, foram apreendidas.
Segundo o coronel Paulo César, coordenador de planejamento da Secretaria de Administração penitenciária, os presos já concordaram em encerrar a rebelião.
Contudo, com medo de retaliações, exigiram a presença da imprensa, advogados e militantes dos direitos humanos no presídio para liberar os reféns e liberar a entrada da polícia no local.
O Presídio Regional de Feira de Santana tem capacidade para 616 vagas, mas abriga mais de mil presos.
Segundo o secretário Nestor Duarte, uma obra que vai ampliar o número de vagas para 1.300 já foi concluída, mas ainda não foi inaugurada.
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