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Por conta de mobilização nacional, CMEIs de Curitiba terão abertura atrasada em 50 minutos nesta sexta-feira (31) | Henry Milleo/Gazeta do Povo
Por conta de mobilização nacional, CMEIs de Curitiba terão abertura atrasada em 50 minutos nesta sexta-feira (31)| Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo

A última sexta-feira (31) de março será marcada em Curitiba por uma mobilização contra a reforma da Previdência estudada pelo governo federal e o projeto que amplia a possibilidade de terceirização nas empresas (PL4302/98). A iniciativa, de caráter nacional, deve afetar os serviços prestados nos Centros Municipais de Ensino Infantil (CMEIs) e Unidades Básicas de Saúde (UBSs), além de gerar uma manifestação no centro da cidade.

Nos CMEIs, os educadores começarão a receber as crianças a partir das 7h50, 50 minutos após o horário usual de abertura destas unidades. Segundo o sindicato que representa os servidores, o Sismuc, 170 dos 202 centros já confirmaram que vão adiar o início das atividades. Nos postos de saúde, o atraso na abertura será de meia hora. Todos os postos, contudo, deverão atender normalmente casos de urgência durante o período de paralisação.

O sindicato decidiu adotar o atraso no início das atividades nestes locais como apoio à pauta nacional, mas também para questionar a prefeitura sobre o pacote de ajuste fiscal levado ao Legislativo nesta semana. “Embora o prefeito tenha dito que as pessoas inteligentes não estão reclamando, acho que ele subestima os servidores. Nós sabemos o que estamos fazendo”, argumentou a coordenadora geral do Sismuc, Irene Rodrigues dos Santos.

Grande ato

Diversos sindicatos prometem se reunir a partir das 18 horas na Praça Carlos Gomes, no Centro de Curitiba, para o ato geral do dia nacional de mobilização. Devem integrar a manifestação bancários e professores da rede estadual e municipal de ensino. Mesmo assim, nenhuma escola de Curitiba terá atividade interrompida nesta sexta por causa dos protestos. Os bancos também irão funcionar normalmente.

Motoristas, cobradores e metalúrgicos, por sua vez, são representados por sindicatos ligados a uma frente sindical que não participa das ações desta sexta.

Até às 10h30 desta quinta-feira (30), 1,5 mil pessoas já haviam confirmado presença no ato da Praça Carlos Gomes, por meio das redes sociais.

Rumo à greve geral

Manifestações semelhantes devem ocorrer simultaneamente em outras cidades do país. No Paraná, há programação para Londrina, no Norte, e Maringá, no Noroeste. Em Londrina, o ato está previsto para começar as 16h30, no calçadão da cidade. Em Maringá, o encontro está marcado para as 18 horas e vai ser no terminal urbano.

Já na capital paulista, a concentração começa às 16 horas, em frente ao Masp. No Rio de Janeiro, os manifestantes se reúnem a partir das 16 horas, na Candelária e caminham para o ato unificado na Cinelândia.

Centrais sindicais e frentes populares que organizam o dia nacional de mobilização dizem que a data é uma espécie de “esquenta” para um novo dia de greve geral preparado para o dia 28 de abril. Até lá, “os sindicatos realizarão assembleias, reuniões, plenárias e manifestações nas empresas, portas de fábricas e locais de trabalho rumo à construção nacional da Greve Geral”, diz a Central Única dos Trabalhadores (CUT).

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