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O vereador Bruno Pessuti (PSC), relator da CPI do Transporte Coletivo que foi realizada em 2013 na Câmara Municipal, afirmou que um ponto foi consenso durante os trabalhos da comissão: a fiscalização das contas das empresas do setor seria facilitada se elas fossem de propósito específico. “Infelizmente, a empresa pode comprar um apartamento ou alugar um avião e, mesmo assim, elas estão na legalidade. Se elas fossem específicas, nada disso poderia aparecer nos balanços”, afirmou o vereador.

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O relatório final da Comissão de Análise da Tarifa, constituída pelo prefeito Gustavo Fruet, também indicou esse problema. À época da CPI, o atual presidente da Urbs, Roberto Gregório, manifestou que as sociedades de propósito específico dariam mais transparência aos números e à governança dos contratos. A ideia, porém, não foi colocada em prática.

A Auto Viação Redentor, na Avenida Juscelino Kubitschek, também é de sede da Citinvest, empresa que movimentou mais de R$ 8 milhões do setor. O capital social dessa empresa é avaliado em R$ 19,9 milhões.Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Esse simpático sobrado no Cabral é sede da milionária Jamag Administração e Participações, empresa do grupo Gulin. Com capital social de R$ 9,3 milhões, a subsidiária é uma das empresas que estavam “infiltradas” nos balanços das viações e recebeu repasses do consórcio Transbus, que reúne quatro viações.Henry Milleo/Gazeta do Povo
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