O desaparecimento da estudante paranaense Carla Vicentini completou, nesta semana, uma década, ainda sem esclarecimento. Ela foi vista pela última vez na noite de 9 de fevereiro de 2006, em um bar de Newark, no estado americano de New Jersey.
No Facebook, a mãe de Carla, Tânia Maria Vicentini, postou um desabafo: “Não é uma data pra ser comemorada…na verdade gostaria que nem fosse lembrada…Mas a saudade e a dor do mistério latejam na alma...”. A família é de Goioerê, no Centro-Oeste do Paraná. A recompensa por pistas sobre o caso, oferecida pela polícia norte-americana, que já foi de US$ 2 mil, agora está em US$ 20 mil (aproximadamente R$ 80 mil).
Carla foi para os Estados Unidos em janeiro de 2006, como integrante de um programa de intercâmbio. Ficou duas semanas na cidade de Dover, trabalhando em uma lanchonete, e se mudou para Newark para dividir apartamento com uma brasiliense que conheceu no voo. Na época do desaparecimento, ela tinha 22 anos e foi vista conversando com um homem de aproximadamente 30 anos no clube Adega Bar and Grill. Um retrato falado foi feito, mas não foi suficiente para que levar a pistas sobre o rumo da história.
O desaparecimento teve grande repercussão no Brasil e a Gazeta do Povo enviou uma equipe para Newark, para acompanhar o trabalho do FBI, que chegou a usar 14 agentes no encalço da estudante. Mais de mil pessoas foram questionadas sobre o paradeiro dela. O desaparecimento foi considerado “um caso difícil” porque, mesmo com depoimentos de centenas de frequentadores do local, o rastro da estudante se perdeu. No bar, ela estava usando um casaco azul, que foi encontrado no apartamento, mas não se sabe se ela deixou a roupa lá ou se foi levada por alguém quando estava em casa.
A família já declarou, em diversas entrevistas, que não alimenta a esperança de encontrar Carla com vida, mas continua cobrando as autoridades porque espera esclarecer o que aconteceu.
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