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O Tribunal De Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDF) concedeu, na tarde desta quinta-feira (2), que Adriana Villela, filha do ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela, termine de cumprir a prisão preventiva a que está submetida em casa.

O ex-ministro, sua esposa, Maria Carvalho, e a empregada do casal Francisca Nascimento da Silva, foram encontrados mortos a facadas no dia 31 de agosto de 2009. Adriana está presa desde o dia 16 de agosto, sob acusação de obstruir as investigações da morte dos três.

A prisão domiciliar de Adriana Villela foi defendida por dois dos três desembargadores do tribunal responsáveis pelo julgamento do mérito do habeas corpus. O desembargador Romão Cícero, relator do caso, defendeu que Adriana deixasse a prisão, mas que fique disponível para a Justiça e a polícia em casa.

Para que Adriana deixe o Presídio Feminino do Distrito Federal, no Gama, ainda nesta quinta, seu advogado, Rodrigo Alencastro, deve apresentar um endereço e número de telefone fixo onde Adriana ficará. Segundo o advogado, o endereço será o da própria Adriana, um apartamento na Asa Sul, região nobre de Brasília.

"Sem dúvida, ainda há uma limitação de liberdade, mas estamos satisfeitos com a decisão do tribunal. Ela vai ficar à disposição da Justiça e da polícia sempre que eles precisarem, como sempre foi feito. Só que dessa vez, em casa", disse o advogado.

A prisão domiciliar será válida por 12 dias, tempo que ainda resta para completar o período de 30 dias de detenção provisória a que Adriana está submetida, por acusação de obstruir as investigações da morte dos pais e da emprega da casa. Durante este período, a filha do ex-ministro terá de atender pessoalmente o telefone da casa sempre que a polícia ou a Justiça procurá-la. Segundo o Tribunal de Justiça, Adriana não terá o acompanhamento de policiais em casa.

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