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Dois homens morreram depois de entrar em confronto com a Polícia Militar na madrugada desta sexta-feira (21), em Curitiba. Os casos ocorreram nos bairros Portão e Fazendinha, e a polícia investiga se eles estão relacionados.

Policiais militares em patrulhamento no bairro Fazendinha localizaram um Fiat Uno com alerta de furto, na Rua Raul Pompéia, por volta da 1 hora. O carro tinha sido furtado pouco antes e o criminoso abandonou no local um Gol com alerta de furto desde o dia 16, segundo o tenente-coronel Carlos Sussumu Ota.

Ao perceber a presença da polícia, o condutor do veículo furtado fugiu em alta velocidade, passou pela Vila Estrela, no Fazendinha, e cometeu diversas infrações de trânsito, como contou o coronel. "Além do excesso de velocidade, ele ultrapassou sinais vermelhos e dirigiu na contramão na via rápida do Portão".

Foi chamado reforço policial e o homem acabou sendo cercado na Rua Francisco Santiago Soares, no Portão. Ao descer do veículo, ele disparou dois tiros, que acertaram uma viatura da polícia. Os policiais revidaram e atingiram o suspeito, que morreu no hospital. Ele tinha uma pistola 380.

Às 2 horas, aproximadamente, a polícia avistou um homem saindo de um terreno baldio na Vila Estrela, no Fazendinha. Ele começou a atirar com um revólver 38 assim que viu a polícia, conta Sussumu. Ele foi atingido e morreu.

A polícia acredita que o segundo suspeito possa ter descido do Fiat Uno quando o primeiro passou pela vila. Apesar disso, a polícia vai abrir dois inquéritos para apurar os casos separadamente. Os homens não tinham sido identificados até a tarde desta sexta-feira.

Mortos em confronto

De janeiro a agosto deste ano, 24 pessoas morreram em confronto com a polícia, segundo dados levantados pela Delegacia de Homicídios. O número é menor que o do ano passado, que registrou 30 ocorrências dessa natureza no mesmo período. Em todo ano de 2011, 48 pessoas morreram após trocar tiros com a polícia.

O mês que apresentou o maior número de mortes em confronto em 2012 foi maio, com seis registros, seguido por agosto, com cinco. O mês mais violento nesse critério no ano passado foi dezembro, com oito casos. Maio, julho e agosto aparecem empatados em seguida, com sete ocorrências cada.

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