Professores da Universidade Estadual de Londrina (UEL) decidiram na tarde desta quarta-feira (6) manter a greve por tempo indeterminado. O teatro do Pinicão, na UEL, ficou lotado – quase 400 professores decidiram pela paralisação sem data para acabar. Apenas quatro optaram por uma greve de mais quatro dias.
“A comoção geral sobre o que houve em Curitiba, a tentativa do secretário da Segurança de manipular informações sobre os manifestantes e a falta de resposta do governo sobre a reposição das perdas da inflação tornaram a greve inevitável”, afirmou Sílvia Alapanian, diretora do Sindicato dos Professores (Sindiprol/Aduel). “A indignação é geral. A assembleia não aceitou qualquer outra proposta. Com tanta indignação, ficou incontrolável”, completou.
Nas próxima quarta-feira (13), os professores voltam a se reunir para avaliar as decisões.
Pesaram no “caldeirão” de argumentos favoráveis à greve permanente respostas consideradas evasivas, por parte do governo do Paraná, sobre como repor a inflação do último ano no salário dos professores.
O governo sugeriu parcelar os 8,4% de reajuste, cogitou também pagar apenas 5% em uma ou mais “prestações” e todas as propostas foram rechaçadas pelo movimento. Os professores querem receber o porcentual de uma vez só, até 31 de maio, como determina a lei.
Outras
Docentes da Unioeste, Unicentro e UEPG já haviam aprovado a continuidade na semana passada. UEM e Unespar também decidiram manter o movimento na segunda-feira (4). Professores da Universidade Estadual do Norte do Paraná (Uenp) também decidiram por greve na quarta-feira (6).
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