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 | Foto: Jonathan Campos / Gazeta do Povo
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Nos barcos, os homens. Nos balcões de venda e de beneficiamento dos peixes, alguns homens e muitas mulheres. Assim é a divisão do trabalho nos mercados de peixe. "Eu processo e vendo o peixe trazido pelo meu marido, me considero uma pescadora e faço questão de ser registrada assim. O papel das mulheres é fundamental dentro do mercado", lembra Cleonice Silva do Nascimento, 34 anos, que trabalha no mercado em Shangri-lá e aparece na foto acima com o marido Edinal dos Santos Tavares. A participação feminina nesses espaços, porém, não foi sempre tão pacífica – pelo menos em Matinhos. "O ambiente era bem mais machista. Tanto que, até 1978, as mulheres eram proibidas de vender peixe. Os pescadores mais antigos temiam que a presença delas gerasse algum tipo de confusão, mas aos poucos isso mudou", conta Mário Hanek, um dos responsáveis pelo mercado de peixe de Matinhos.

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