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| Foto: Felipe Rosa/Gazeta do Povo

Quem passeia pela Praia de Leste, em Pontal do Paraná, no Litoral do estado, já deve ter percebido pessoas voando com um equipamento diferente – o atleta carrega nas costas uma espécie de ventilador, que propulsiona o voo, enquanto controla um parapente no ar. Esse é o paramotor, um esporte que permite voar sem precisar decolar de lugares altos. Com uma pequena corrida, é possível tirar os pés no chão e visualizar o Litoral do Paraná de uma altura de 150 metros. Lá de cima é possível perceber a extensão das praias, os navios a caminho do Porto de Paranaguá e outras paisagens, como a visão do Morro do Boi, em Caiobá, caso a neblina ajude.

Felipe Rosa/Gazeta do Povo

De acordo com o instrutor de voo Paulo Canterle, o Paraná recebe alunos de vários estados interessados em se aperfeiçoar no voo de paramotor – foram mais de cem nos últimos dois anos. “O paramotor é mais do que um esporte aéreo, é a forma mais fácil e mais prática de voar” conta. No Brasil, a prática é regulamentada pela Associação Brasileira de Paramotor (ABPM).

Em Pontal, é possível fazer o curso completo de 30 horas – com aulas teóricas e práticas, e provas também teóricas e práticas – e conseguir o Certificado de Piloto Desportivo (CPD), que permite ao atleta voar sozinho. Caso não seja essa a intenção, é possível fazer um voo duplo experimental, onde se voa com o instrutor. Para esta prática, é preciso aguardar ventos mais fortes, uma condição necessária para conseguir decolar.

Sensação indescritível

Felipe Rosa/Gazeta do Povo

O cardiologista curitibano Otávio Kormann já voa há quatro meses e está quase concluindo o curso. Ele tem casa em Caiobá e passeava de bicicleta pela orla de Praia de Leste quando avistou de longe um atleta voando. Curioso, começou o curso logo depois. Hoje, já voa sozinho, com o acompanhamento do instrutor em solo. Sobre a sensação de estar no ar, a resposta não é clara, mas de possível compreensão. “Cada voo é uma sensação diferente. Uma mistura de medo, com liberdade. Só voando para saber”, conta. O cardiologista ainda alerta: “se o coração não estiver 100%, é melhor não voar”, brinca.

Serviço

O curso completo de 30 horas para praticar o paramotor custa R$ 3.500 e o equipamento completo para quem quer continuar a prática após o curso custa, em média, R$ 15 mil. Para fazer um voo experimental, o investimento é menor – R$ 100. Para mais informações sobre o esporte, inscrições ou reservas, basta entrar em contato com a Escola Asas ao Vento pelos telefones (41) 9796-8790 ou (41)9251-0902 (whatsApp).

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