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Em julho, 19 antílopesmorreram misteriosamente no Zoológico de Curitiba. Eles haviam sido transferidos de um local ao outro, dento do zoológico, e amanheceram mortos apenas um dia depois. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
Em julho, 19 antílopesmorreram misteriosamente no Zoológico de Curitiba. Eles haviam sido transferidos de um local ao outro, dento do zoológico, e amanheceram mortos apenas um dia depois.| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

A Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMA) investiga a morte de 19 animais no zoológico do Parque Regional do Iguaçu, no Alto Boqueirão, em Curitiba, na última semana. Os animais mortos eram antílopes da espécie cervicapra (Antilope cervicapra). Na madrugada do dia 10 de julho, os dezenove animais foram transferidos de um recinto a outro. Quando o dia amanheceu, uma equipe do zoológico encontrou todos mortos.

O Diretor do Departamento de Pesquisa e Conservação de Fauna da SMMA, Alexander Biondo, explica que a causa da morte dos antílopes ainda não está clara. "Os corpos dos animais foram levados para necropsia no Hospital Veterinário da UFPR e estamos aguardando o resultado. Na próxima segunda (22), deveremos ter alguma informação mais consistente", afirma o Diretor.

Três fatores, segundo Biondo, são os mais prováveis causadores do falecimento dos animais: a alimentação, a água que bebiam ou a existência de alguma doença infecciosa. Sobre a alimentação, já foram recolhidas para exame toxicológico amostras da grama que era usada para alimentar os antílopes, tanto no local de onde vieram como no recinto onde foram encontrados sem vida.

A água ingerida pelos animais é uma possibilidade improvável. "Todos os animais do zoológico bebem a mesma água, que é fornecida pela Sanepar. Ao lado do Parque Iguaçu existe água poluída, mas não vejo como ela possa ter chegado aos antílopes", afirma Biondo. Uma doença infecciosa, por fim, também pode ter acometido os animais. "Com a necropsia, também buscamos investigar a presença de algum parasita. Além dos cadáveres, amostras de fezes também foram levadas para exame", explica.

Os 19 antílopes se dividiam entre 16 fêmeas e três machos, sendo dois jovens. Os primeiros animais da espécie foram levados ao zoológico de Curitiba em 1998. Nenhum outro animal morreu ou teve qualquer sintoma anormal, mas a equipe do zoológico isolou, por precaução, o recinto onde os antílopes morreram.

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