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Um acidente envolvendo duas embarcações no meio da Baía de Guanabara deixou pelo menos oito pessoas desaparecidas na noite desta terça-feira. O acidente aconteceu por volta das 23h. Segundo o Corpo de Bombeiros, o navio cargueiro Rocco colidiu com o barco Costa Azul, onde estariam cerca de 15 pessoas. Quatro pessoas foram resgatadas com vida durante a madrugada. A embarcação, de pequeno porte, acabou afundando a 1,5 quilômetro de distância da Praça Quinze.

Equipes do Corpo de Bombeiros trabalharam no resgate das vítimas durante toda a madrugada, mas a chuva e o mar agitado dificultaram as buscas. De acordo com o comandante do G-Mar, o tenente-coronel Cléber Fernandes, as oito pessoas que estão desaparecidas estavam provavelmente dentro do interior do barco e não devem ter conseguido fugir no momento do naufrágio.

O coronel Marcos Silva informou que 30 bombeiros, com seis embarcações, participam das buscas, que estão concentradas próximo à Base Aeronaval do Ministério da Marinha, em Niterói. Assim que souberam do acidente, dez mergulhadores do Grupamento Marítimo do Corpo de Bombeiros (G-Mar) foram para a região onde o barco afundou, em duas lanchas, para tentar localizar e resgatar os corpos. Três ambulâncias também foram enviadas para a Praça Quinze, na tentativa de socorrer algum ferido. Na manhã desta quarta, o G-Mar, a Marinha e a Capitania dos Portos reforçaram a equipe de resgate com 15 mergulhadores e três lanchas.

O Costa Azul vinha de Itajaí, Santa Catarina, e estava a serviço da empresa Tecsub, de Santos, que atua nas obras do emissário da Barra da Tijuca. Leandro Nunes, um dos mergulhadores, que estava de folga, foi para a Praça Quinze, onde chegou consternado com a notícia do acidente com seus companheiros de trabalho. Ele contou que a tripulação do barco normalmente é formada por dez mergulhadores, um supervisor, dois mestres-arrais, um cozinheiro e dois marinheiros.

Pouco depois do acidente, várias embarcações que estavam na Baía receberam pelo rádio avisos de socorro enviados por navegadores que viram o acidente. Segundo testemunhas, a lancha Occean Boat passou pelo local e resgatou quatro mergulhadores. Os tripulantes foram identificados como sendo Eduardo da Silva Pinto, Tiago Batista Barros, Eliezer Chaves Oliveira e André Luiz Loenzeti. Estão desaparecidas pelo menos oito pessoas, entre elas Esmeraldo Pamaioto Josimar. Outros desaparecidos foram identificados apenas pelos seguintes nomes: Elivelton, Robson, Osvaldo e Gustavo. O mestre-arrais do barco, que também está desaparecido, ainda não foi identificado pelas autoridades.

A barca Boa Viagem, que havia acabado de sair da Praça Quinze em direção a Niterói, foi avisada pelo sistema de rádio de que havia muitos destroços no local do acidente. A embarcação mudou a rota, mas chegou a passar próxima dos destroços. Os passageiros, que não sabiam do que se tratava, ficaram surpresos e apavorados. Segundo informações da rádio CBN, uma mancha de óleo era visível entre a região do acidente e a Ilha de Mocanguê no início da manhã desta quarta.Outros acidentes

Um dos mais recentes acidentes de navegação na Baía aconteceu no dia 18 de abril passado, quando 30 pessoas ficaram feridas no choque entre um aerobarco da Transtur e uma chata. Em 2004, duas pessoas ficaram feridas quando o catamarã Pegasus bateu no cais da estação, em Niterói.

Capitania dos Portos resgata 4 pessoas de barco que afundou na Baía de Guanabara

Quatro pessoas que estavam no barco que afundou na Baía de Guanabara na noite de terça-feira foram resgatadas com vida por militares da Capitania dos Portos. Os tripulantes foram identificados como sendo Eduardo da Silva Pinto, Tiago Batista Barros, Eliezer Chaves Oliveira e André Luiz Loenzeti.

Estão desaparecidas pelo menos oito pessoas, entre elas Esmeraldo Pamaioto Josimar. Outros desaparecidos foram identificados apenas pelos seguintes pré-nomes: Elivelton, Robson, Osvaldo e Gustavo. O mestre-arrais do barco, que também está desaparecido, ainda não foi identificado pelas autoridades.

O acidente ocorreu por volta das 23h30m na Praia do Gragoatá, em Niterói. As buscas pelas vítimas estão bastante prejudicadas pelo mar agitado.

Leia mais: O Globo Online

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