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Após o fracasso da articulação política do PT na CPI da Petrobras na Câmara, que não conseguiu impedir a convocação do presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, o PT retirou o vice-líder Afonso Florence (BA) da CPI.

A convocação de Okamotto, aprovada no último dia 11, deixou Luiz Inácio Lula da Silva irritado e provocou cobranças nos parlamentares petistas integrantes da CPI.

O braço direito do ex-presidente foi chamado para explicar as doações de R$ 3 milhões da empreiteira Camargo Corrêa ao instituto, que estão sendo investigadas pela Operação Lava Jato, mas ainda não há data marcada para seu depoimento.

Florence estava se dedicando a cuidar de pautas de interesse do PT no plenário da Câmara, principalmente as do ajuste fiscal -por isso tinha estado ausente de diversas sessões da CPI. Com isso, a reportagem apurou que o partido avaliou que ele não estava dando conta de manter o trabalho na comissão e optou por retirá-lo para que o petista se dedique a outras atividades de interesse da sigla na Casa.

O deputado já havia sido ministro do Desenvolvimento Agrário da primeira gestão Dilma Rousseff e agora está cotado para assumir a liderança do PT na Câmara no próximo ano.

A assessoria de Florence informou que ele saiu da comissão porque vai assumir a relatoria da medida provisória sobre o fator previdenciário e reassumir as atividades de vice-liderança no plenário. Para sua vaga na CPI foi indicado o deputado Wadih Damous (PT-RJ), suplente que assumiu em maio seu primeiro mandato.

Depois da convocação de Okamotto – e de bronca de Lula a seus correligionários –, a presença dos parlamentares petistas passou a ser maior na CPI, com menos ausências.

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