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Beto Richa discorda do colega tucano, sobre a adesão à “pauta das ruas” | Brunno Covello/Gazeta do Povo
Beto Richa discorda do colega tucano, sobre a adesão à “pauta das ruas”| Foto: Brunno Covello/Gazeta do Povo

O governador do Paraná, Beto Richa, classificou nesta terça, 28, como “desnecessária” a adesão do PSDB à chamada “pauta das ruas” anunciada nessa segunda-feira (27), pelo presidente do partido, senador Aécio Neves (MG). Na opinião do governador, nem os próprios manifestantes aceitam a presença de partidos e políticos.

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“Com todo respeito, nem sempre há unanimidade nos entendimentos, acho que é desnecessário. Tivemos grandes manifestações no Brasil inteiro com chamamentos espontâneos”, disse o governador, que ressaltou mais de uma vez respeitar a posição de Aécio, apesar de discordar.

“Acho que é desnecessário até para não ser explorado de forma indevida – uma atuação, coordenação e convocação– por partidos adversários. Pode parecer um revanchismo, (se) explorado maldosamente”, completou o tucano, que é alvo de manifestações populares no Paraná. Richa disse ainda que um impeachment é uma “medida extrema” que nunca é desejável.

Sobre a participação dos governadores do PSDB na reunião com a presidente Dilma Rousseff, o tucano falou em assumir responsabilidade para ajudar o país a atravessar a crise. Para Richa, a queda de arrecadação é um problema para governadores de situação e oposição. “Governos de oposição, de situação, todos acabamos sendo atingidos com esta grave crise, sobretudo nas arrecadações. Não ir pode parecer um boicote e um desprezo à realidade que o Brasil enfrenta”, argumentou.

O tucano reclamou, porém, da “extravagante concentração de recursos em Brasília” que deixa os governadores “de joelhos, com o pires na mão”. “Parece que querem cada vez mais as administrações fragilizadas e dependentes da administração central”, afirmou.

Na reunião da próxima quinta-feira (30), Dilma deve anunciar que não vetará a proposta aprovada pelo Congresso que permite a estados e municípios usarem os recursos de depósitos judiciais e administrativos. Com os recursos, os estados poderão pagar precatórios, dívida pública, investimentos e despesas previdenciárias.

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